Economista brasileiro foi convidado a integrar grupo de estudos sobre os principais desafios globais
O economista brasileiro, Marcos Troyjo, foi escolhido para participar do Transformational Leadership Fellowship (TLF), grupo de estudos da Escola de Governo da Universidade de Oxford. Como professor visitante da Universidade, o economista vai buscar, junto com os demais integrantes do grupo, respostas para as próximas etapas da globalização e também de que forma isso vai impactar os países e as empresas.
Por se tratar de uma Escola de Governo, além dos desafios globais, os participantes do Oxford TLF, tradicionalmente, trocam experiências sobre como aprimorar o serviço público. O programa atual se estenderá por um ano, entre 2023 e 2024.
Marcos Troyjo foi presidente do New Development Bank, mais conhecido como o banco do Brics, o grupo de nações emergentes integrado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No governo Lula, ele foi substituído no cargo pela ex-presidente Dilma Roussef.
Marcos Troyjo foi secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Brasil e representou o País em conselhos de instituições multilaterais de desenvolvimento. Presidiu a Comissão de Financiamento Externo do Brasil e o Comitê Nacional de Investimentos. Foi co-fundador e diretor do BRICLab da Universidade Columbia, onde lecionou políticas públicas e relações internacionais. Dirigiu a Intelligent Tech & Trade Initiative, da Câmara de Comércio Internacional e é membro do Conselho do Futuro Global, do Fórum Econômico Mundial.
O anuncio que, Marcos Troyjo, foi escolhido para participar do Transformational Leadership Fellowship.
Mestre e doutor em Sociologia das Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo (USP), com pós-doutorado na Universidade de Columbia, lecionou em várias universidades e centros de pesquisa internacionais e é autor de livros sobre desenvolvimento, tecnologia e assuntos globais.
Em recente entrevista ao Planeta Cultura, o professor disse que as perspectivas internacionais são muito favoráveis a países emergentes como o Brasil: “Há uma mudança estrutural no mundo, em que a principal fonte de crescimento serão as economias emergentes com grande contingente populacional. Quando o crescimento vigoroso se dá a partir de países com renda per capita comparativamente baixa, nesse espaço entre o momento atual e o futuro vê-se que a renda adicional é direcionada para o consumo de alimentos e à construção de infraestrutura. David Ricardo, um economista do século XIX, dizia que países tinham vantagens comparativas. Quais são as do Brasil? A produção de alimentos é uma delas. Portanto, esse tipo de cenário internacional que se descortina é muito favorável para o Brasil”.
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