MEIO AMBIENTE

Mais de 230 baleias encalham na costa da Austrália

As baleias foram parar numa praia da Tasmânia e as chances de sobrevivência são pequenas

Por: Lucas Saba
Da redação | 21 de setembro de 2022 - 22:00

Imagens aéreas mostram a costa oeste da Tasmânia tomada por mais de 200 baleias encalhadas. O fato ocorreu nesta quarta-feira (21) em uma ilha pertencente a Austrália. A causa do encalhamento ainda é desconhecida. Autoridades locais admitiram que apenas metade do grupo deve estar vivo.

De acordo com o Departamento de Recursos Naturais e Meio Ambiente do estado da Tasmânia o animal é um cetáceos da espécie baleia-piloto. “Um grupo de aproximadamente 230 baleias-pilotos encalhou perto do Porto de Macquarie. Parece que apenas metade dos animais estão vivos”, informou um comunicado do Departamento. A baleia-piloto chega a medir até 9 metros de comprimento. Coloração negra, cabeça em forma de globo e dentes são algumas das suas características.

Moradores da região colocaram cobertores nas baleias sobreviventes e utilizaram baldes de água para tentar refresca-las. As autoridades anunciaram que especialistas na preservação marinha estavam se deslocando até o local com os equipamentos adequados para remover os animais.

230 baleias encalham na Austrália

Centenas de baleias-pilotos encalharam na costa da Tasmânia.(Crédito: AP)

O plano do Departamento de meio ambiente é devolver aquelas que estão fortes suficientes para sobreviverem na volta ao mar. Já as mortas serão rebocadas o quanto antes para que suas carcaças não atraiam tubarões.

Há quase dois anos, a mesma região foi cenário de outro encalhe em massa, com quase 500 baleias-piloto, das quais apenas 100 sobreviveram.

Cientistas sugeriram que os mamíferos se desviaram da rota para caçar alimento muito perto da costa.
Para o biólogo da vida selvagem Kris Carlyon, da agência ambiental do governo, não dá para ter 100% de certeza do que ocasionou o encalhamento, porém o mais provável é mesmo que tenham ido em busca de alimentos. “A causa mais comum para estes eventos é uma desventura, podem ter ido buscar comida e possivelmente ficaram presas na maré baixa”, explicou Carlyon.

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