ECONOMIA

Brasil deverá ter o dobro de milionários em 5 anos

A previsão é de um banco suíço que detectou o aumento do patrimônio entre os brasileiros

Por: Carlos Taquari
Da redação | 21 de setembro de 2022 - 15:16

O Global Wealth Report 2022, relatório do Credit Suisse sobre a evolução da riqueza global, aponta que o Brasil terá 572 mil pessoas com mais de US$1 milhão, até 2026.

Isso significa que o número de milionários, em dólar, no Brasil deve dobrar, considerando os 266 mil que aparecem nos registros do banco, de 2021.

Apesar das incertezas da economia mundial, a riqueza global cresceu 12,7%, em 2021, o que representa o maior crescimento já registrado até hoje.

O levantamento do Credit Suisse indica que a China, incluindo Hong Kong, e Índia também terão o dobro de milionários nos próximos cinco anos. O relatório do banco é feito a partir da análise do patrimônio de 5,3 bilhões de pessoas, em todo o mundo.

Segundo o relatório, no mundo todo, haverá mais de 87 milhões de pessoas milionárias, até 2026. Isto representa um aumento de 40%, em relação aos 62,5 milhões registrados, em 2021.

Brasil deverá ter o dobro de milionários

Credit Suisse número de milionários não para de aumentar. Crédito: Credit Suisse

Maior crescimento entre os médios

O documento do banco destaca que os países de renda média vão crescer em ritmo mais acelerado do que os países desenvolvidos. Embora as maiores economias do mundo estejam enfrentando crescimento mais lento ou até mesmo a possibilidade de recessão, as projeções do Credit Suisse apontam para o crescimento da riqueza global nos próximos anos.

Estímulos à economia ajudaram

De acordo com a empresa de consultoria financeira e investimentos, Capgemini, a expansão da riqueza global se deve a diversos fatores, como um volume sem precedentes de pacotes de estímulo ao crescimento econômico, lançados pelos governos de vários países. A empresa aponta ainda um aumento na liquidez, ganhos com ações e resiliência econômica em alguns países, apesar da crise da pandemia. Para os analistas da empresa, o impacto da pandemia da Covid nas finanças individuais foi menor do que se imaginava, indicando que as pessoas tiveram mais facilidades para proteger suas rendas e patrimônio do que as empresas.

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