Plataforma consegue determinar se uma gravação é verdadeira ou não com uma precisão de 96%
As fake news já fazem parte da realidade de pessoas de todo o mundo. As deepfakes, que são vídeos com montagens faciais para transmitir mensagens falsas, também rodam pela internet, diariamente. A edição é tão perfeita que pode até mesmo enganar a inteligência artificial.
Pensando nisso, a Intel criou uma tecnologia inovadora que se baseia no fluxo sanguíneo da pessoa para detectar a veracidade do vídeo.
Esse detalhe é um importante ponto de análise, porque quando nosso coração bombeia sangue, nossas veias mudam de cor.
Segundo a Intel, a plataforma consegue responder, em tempo real, se uma gravação é verdadeira ou não com uma precisão de 96%. Além disso, o software é capaz de analisar até 72 streams diferentes, ao mesmo tempo.
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Esse tipo de montagem também é muito comum sobre imagens de jornalistas de grandes emissoras, de políticos e personalidades, com o intuito de espalhar fake news ou mostrá-los dizendo o que nunca disseram, quase sempre com o interesse político de manipular a opinião pública.
Uma demonstração famosa de deepfake na internet é a que o ator Jordan Peel, em parceria com o BuzzFed, transforma-se no ex-presidente Barack Obama. O vídeo foi publicado há quatro anos como forma de alerta para os riscos desses vídeos e de como a população deve estar sempre atenta.