ECONOMIA

Turismo espacial terá suítes de luxo em estação internacional

Empresa planeja hotel em órbita da Terra voando a mais de 27 mil quilômetros por hora

Por: Marcelo Bonfá
Da redação | 22 de setembro de 2022 - 18:03

Parece ficção científica, mas em poucos anos deve se tornar realidade. Mais exatamente em 2027 isso pode virar realidade. A rede americana Hilton anunciou que projetará as áreas comuns, suítes de hospedes e acomodações para os astronautas do Starlab, uma estação espacial privada, que vai substituir a Estação Espacial Internacional . A ISS deve sair de operação em 2030. Um porta-voz da cadeia de hotéis disse que espera poder “mudar a experiência humana no espaço, tornando as estadias prolongadas mais confortáveis”. Acoplado à estação internacional, o hotel ficará em órbita da Terra, voando a mais de 27 mil km/h.

Construído pela Voyager Space, a nova estação espacial promete oferecer a mesma capacidade de pesquisa da ISS, mas a um custo muito menor, trabalhando com vários parceiros. “Isso permitirá que a NASA, que também está conosco no projeto, invista mais em missões à Lua, Marte e outros planetas”, disse Dylan Taylor, CEO da empresa da estação. E ele completou: “o Starlab não será apenas mais um destino, será uma experiência única na vida de qualquer pessoa”. O novo hotel espacial terá uma equipe permanente de quatro astronautas e contará com um laboratório de última geração para ajudá-los nos trabalhos científicos.

Ainda não ficou muito claro o que Hilton pretende fazer com o interior do Starlab, especialmente devido às restrições de dormir em gravidade zero. Se você está pensando em ver uma piscina de borda infinita, lareiras e um grande jardim tropical como se estivesse num resort, esqueça! Nada disso pode existir no espaço.

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Estação internacional

A Estação Espacial Internacional começou a ser montada em Outubro de 2000, quando astronautas norte-americanos e russos iniciaram os trabalhos de juntar as diversas partes enviadas da Terra. Concluída em 2011, a ISS é um dos projetos de exploração do espacial que contou com a maior colaboração entre os países que mais avançaram neste setor, como os Estados Unidos, Rússia, Japão e nações europeias. À bordo da estação tem sido desenvolvidos dezenas de projetos nas áreas de biotecnologia, química e física, além de pesquisas nas áreas de saúde e alimentação.

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