Segundo a polícia da Virgínia, um gerente da própria loja abriu fogo contra colegas e clientes e depois se matou
Sete pessoas morreram em um massacre cometido por um homem armado dentro de um supermercado em Chesapeake, no estado americano da Virgínia, na noite desta terça-feira (22/11). Segundo a polícia, o atirador seria o gerente da loja, que abriu fogo contra dezenas de pessoas que estavam na unidade do Walmart Supercenter de Chesapeake.
🚨#BREAKING: A Walmart manager has shot multiple employees ⁰
📌#Chesapeake l #VA ⁰
Police are to responding to multiple fatalities and injuries inside a Walmart superstore in VA with officials saying the Manager at Walmart Started to open fire shooting Multiple employees inside pic.twitter.com/JgnCleOvz3— R A W S A L E R T S (@rawsalerts) November 23, 2022
O Walmart disse em nota à imprensa que está chocado com a violência e que está colaborando com as investigações policiais.
O prefeito da cidade de Chesapeake, Rick West, disse que estar devastado. “Chesapeake é uma comunidade unida e estamos todos abalados com esta notícia. Juntos, vamos apoiar uns aos outros ao longo deste tempo”, declarou o prefeito.
O tiroteio no Walmart da Virgínia aconteceu três dias depois de outro atirador matar cinco pessoas e ferir 25 em uma boate LGBTQIAP+ no Colorado, no sábado a noite. O agressor, Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, foi rendido por um cliente que tomou a arma do atirador e o feriu, antes da chegada da polícia.
Os episódios de violência armada nos Estados Unidos reacendem no país o debate sobre restrições mais rígidas ao acesso a armas no território americano.
Somente este ano, quase 40 mil americanos morreram vítimas de tiros, de acordo com dados do Gun Violence Archive. Mais de 1.500 das vítimas eram crianças, incluindo 290 com menos de 11 anos de idade.
Em 2020, 45 mil pessoas foram mortas por armas de fogo, o maior número já registrado nos Estados Unidos. Nos últimos cinco anos, as ocorrências fatais cresceram 25%.