Placar simples de 1 a 0 demonstrou a temperatura do jogo que teve poucas jogadas de perigo
Depois de um primeiro tempo sem gols, e sem criatividade, a Suíça garantiu a vitória no jogo de estreia contra a seleção de Camarões no estádio Al Janoub, pelo grupo G, o mesmo do Brasil.
No primeiro tempo os suíços tiveram apenas uma jogada de perigo. Já a equipe de Camarões investiu na velocidade para fazer a transição da defesa para o ataque, e chegou pelo menos três vezes na grande área, mas o goleiro Sommer defendeu todas.
Aos 2 minutos da fase complementar, Freuler lançou para Shaqiri à direita, que cruzou rasteiro e a bola sobrou para Embolo mandar para o fundo do gol. Suíça 1 a 0. Breel Embolo, que nasceu em Camarões e se naturalizou suíço, não comemorou o gol em sinal de respeito ao seu país de origem.
SEM COMEMORAÇÃO. O atacante Breel Embolo após o gol contra Camarões, seu pais de nascimento. (Foto: Twitter)
Camarões tentou correr atrás do prejuízo, mas limitou-se aos contra-ataques porque a Suíça manteve a pressão no segundo tempo. A Suíça teve outras chances reais de gols, mas o placar ficou mesmo em 1 a 0.
A suíça é detentora de um recorde na história das Copas do Mundo. Em 2006, a seleção foi eliminada da competição sem sofrer nenhum gol, perdendo para a Ucrânia nos pênaltis por 3 a 0, sem converter nenhum dos pênaltis. Foi a primeira seleção na história das Copas a registrar esse feito.
Em 2010 a Suíça também se tornou a seleção recordista com o maior tempo sem sofrer gols em Copas, com mais de 551 minutos consecutivos de invencibilidade, condição foi superada com um gol de Mark González na derrota para o Chile.
Camarões é uma das melhores seleções do continente africano. Muitos de seus atletas jogam em grandes clubes da Europa e encantam os espectadores com sua habilidade e alegria em jogar.
Mas nas últimas Copas sempre estreou com derrota nas partidas de abertura. O melhor resultado camaronês foi em 1990 na Itália. Camarões também tem o atleta mais velho a disputar uma Copa do Mundo, o atacante Roger Milla, que foi homenageado nesta quinta-feira pela FIFA. Milla participou de três Mundiais (1982, 1990 e 1994) e na Copa dos Estados Unidos tinha 42 anos de idade.
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