Questão financeira influi, mas donos de Pets admitem que, quanto mais conhecem pessoas, mais gostam dos animais
Apesar da enorme oferta de aplicativos que prometem ajudar as pessoas a encontrar uma cara metade, na prática, parece que isso não está acontecendo. Pesquisa realizada pelo Thriving Center of Psychology, nos Estados Unidos, mostrou que 56%, ou seja, mais da metade dos norte-americanos afirmam que namorar agora é mais difícil do que nos anos anteriores. Mais difícil ainda é encontrar a pessoa certa.
Os motivos para isso são muitos. A começar pelas finanças pessoais. A inflação reduziu o poder de compra de boa parte da população, o que leva as pessoas a saírem menos de casa e, principalmente, evitarem lugares caros.
A pesquisa mostrou que 35% dos 1.064 entrevistados tiveram menos encontros por razões financeiras. Alguns comportamentos, antes raros, agora se tornaram mais comuns. Uma em cada três mulheres fazem a oferta para pagar o jantar e 26% das pessoas sugerem a divisão da conta.
Já os aplicativos de namoro também têm dificultado o início de um relacionamento sério.
O passado te condena?
Diferente de conhecer o outro pessoalmente em algum lugar, os aplicativos provocam incertezas. Será que o outro que deu “match” é realmente quem diz ser? O que muitas pessoas fazem para responder esta dúvida é pesquisar a identidade nas redes sociais.
Para cerca de metade dos norte-americanos (49%) é aceitável pesquisar, ou como chamam atualmente “stalkear”, o pretendente, ou a pretendente. Em relação as mulheres, a porcentagem é ainda maior, 65% delas acham que é razoável a atitude. 38% dos entrevistados, entre homens e mulheres, admitiram fazer uma pesquisa ao encontrar alguém online.
Para quem acha que é simples, “stalkear”, isso demanda esforço e tempo. Para revisar o histórico online, três em cada 10 pessoas gastam mais de 20 minutos para buscar detalhes da vida do outro. Já 18% confessaram ir para além da esfera online e checar os antecedentes criminais do seu possível novo “date”.
A busca pela fidelidade dos animais
O estudo entrevistou 1.064 pessoas solteiras, entre 18 e 83 anos, sendo 46% mulheres, 49% homens, 4% não-binários e 1% transgêneros. Desses entrevistados, os que são donos de animais de estimação ainda contaram que, quanto mais participam de encontros amorosos, mais eles amam seus animais. Talvez, não atoa o número de animais de estimação aumentaram tanto nos últimos anos, não só nos Estados Unidos como em outras partes do mundo.