Cresce o número de casos desse tipo de crime digital
Na maioria dos casos, a vítima não sabe que está sendo gravada, mas também há casos em que as fotos ou imagens são enviadas espontaneamente ou a pedido dos criminosos. Após as gravações ou o envio, começa a chantagem.
Altas quantias são exigidas em troca do não envio para familiares, amigos e colegas de trabalho. O termo é a soma das palavras: sexo e extorsão.
Na maioria das vezes, as vítimas são do sexo masculino. Elas são incentivadas a praticar atos sexuais em frente as suas câmeras (webcam) ou então mandar fotos sem roupa, os “nudes” aos criminosos.
São comuns os casos em que a vítima conhece pessoas pelas redes sociais, pensa se tratar de alguém de boa aparência, e vai cedendo aos apelos, sem se dar conta de que pode haver uma quadrilha por trás das ações.
Para levar a prática adiante, os criminosos perfis falsos nas redes sociais, montados exclusivamente com o propósito de extorsão. Normalmente, escolhem nomes femininos e utilizam fotos de mulheres jovens. A abordagem é simples: enviar centenas de mensagens a vários perfis em sites de relacionamento e em redes sociais, e esperar alguém fisgar a mensagem.
Para especialistas em cibersegurança, esse é o tipo de crime que costuma ter muitas subnotificações, já que as vítimas se sentem envergonhadas e constrangidas de procurar as autoridades para prestar queixa. Esse é um dos motivos que os criminosos costumam ter grande êxito nesse tipo de ação.
Algumas dicas valiosas para não cair nesse tipo de golpe: tirar screenshots (foto da conversa que tenha a chantagem), não pagar o valor pedido, salvar o link do portal e avisar imediatamente a polícia.