Apesar do uso massivo da internet, usuários não tomam o devido cuidado com a privacidade
Em média, um adulto conectado ao smartphone ou computador compartilha todos os anos 276 posts no Instagram, 170 no Facebook e 141 tweets. Os resultados indicam que a pessoa média vive online hoje mais de um terço de sua vida (36%) – e que boa parte desse gigantesco histórico permanece visível por muito tempo depois da morte. As descobertas vêm de uma nova pesquisa feita com 2.000 adultos na Inglarerra, encomendada pela Aloha Browser, aplicativo de navegação da internet.
De acordo com o levantamento, são 17.369, 10.680 e 8.911 postagens, respectivamente, durante toda a vida. Com isso, o rastro online de cada pessoa, em média, é de 9.828 fotos, 10.811 postagens de mídia social e 126 endereços de e-mail ao longo da vida.
Outra conclusão da pesquisa sobre a vida online é que as pessoas não abandonaram o uso do e-mail, apesar dos métodos como WhatsApp, Messenger e Telegram. Esse formato de comunicação, que dominou as mensagens na internet nos primeiros 15 a 20 anos de internet, ainda é muito utilizado para a comunicação de trabalho.
Atualmente, um adulto médio tem dois e-mails ativos – e eles provavelmente estão transbordando de lixo eletrônico, já que as pessoas se inscrevem, normalmente, em mais de 500 listas de e-mail.
Apesar dessa utilização das ferramentas online tão gigantesca, 47% se dizem preocupados e cautelosos em expor suas vidas online para o mundo ver.
A pesquisa, feita pelo instituto OnePoll, mostra que 47% das pessoas usam senhas seguras como a principal maneira de proteger sua privacidade na Internet. Quatro em cada 10 dizem que nunca fornecem seu endereço de e-mail principal ou número de telefone e outros 39% se recusam a usar sites de armazenamento público, como Google Docs ou Dropbox.
Independentemente do quanto tentem se proteger, 57% dizem que ainda recebem avisos sobre violações de segurança em suas contas online. Dois terços temem ser vítimas de roubo de identidade e um em cada três diz que seria embaraçoso se alguém os “enganasse” online. A pessoa média também recebe três tentativas de golpes online todos os meses!
“Está claro pela pesquisa que muitas pessoas ainda não têm certeza sobre como se proteger melhor online e até mesmo os riscos associados a serem tão voláteis”, acrescenta o porta-voz da empresa que em seu marketing informa ser um navegador que proporciona mais segurança ao usuário.