O B-21-Raider é o mais poderoso bombardeiro já construído. Com um desenho que imita as asas de um morcego, o aparelho é dotado de vários recursos desenvolvidos para invadir o espaço aéreo inimigo, escapando até dos radares mais avançados.

Quando os 100 aviões desse tipo estiverem prontos, até o final desta década, os Estados Unidos alcançarão um grau de superioridade aérea nunca atingida. A menos que a Rússia ou China construam algo semelhante ou mais avançado.

O primeiro B-21 Raider foi exibido para a imprensa na base da Força Aérea norte-americana em Palmdale, na Califórnia. Durante anos, o projeto foi desenvolvido em sigilo pela empresa Northrop Grumman. Mesmo na apresentação para a imprensa, o aparelho só pode ser fotografado sob um mesmo ângulo. O Pentágono se encarregou de divulgar as imagens e os jornalistas tiveram deixar os celulares antes de entrar no espaço de exibição.

B-21 Raider: tecnologia de sexta geração, inteligência artificial e película na fuselagem para escapar dos radares. (Foto: Northrop)

Toda a fuselagem do B-21 Raider é coberta por uma película especial que dificulta a detecção por radares, permitindo que o avião entre e saia do espaço aéreo inimigo sem ser percebido. Daí o fato de ter sido projetado para se transformar na espinha dorsal das operações de combate da Força Aérea dos EUA nas próximas décadas.

A tecnologia de sexta geração inclui inteligência artificial avançada, rede de computadores e combinação de dados para auxiliar os pilotos enquanto realizam missões de bombardeio de longo alcance,

De acordo com o secretário de Defesa, Lloyd Austin, “o objetivo é fortalecer a capacidade do país de impedir agressões hoje e no futuro”. Os 100 B-21 Raider devem custar pelo menos 80 bilhões de dólares, se não forem feitas novas alterações nos custos. Dentro de poucos anos, esse aparelho deve substituir os atuais bombardeiros, incluindo o famoso B-52, utilizado desde a guerra do Vietnã. Naquele conflito, o B-52 ficou conhecido pelos bombardeios devastadores, quando despejava toneladas de bombas sobre alvos do Vietnã do Norte.