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Foto: @Tomafc83 / Twitter

Navio tomba no Porto de Edimburgo e deixa feridos

Trinta e cinco pessoas ficaram feridas, algumas em estado grave, depois que a embarcação virou no estaleiro 

Por: Marcelo Bonfá
Da redação | 22 de março de 2023 - 18:30
Foto: @Tomafc83 / Twitter

Um navio de pesquisa foi desalojado de sua doca seca e ficou parcialmente tombado no estaleiro do Porto de Edimburgo, na Escócia. O incidente deixou 35 pessoas feridas, segundo os serviços de emergência. Fotos postadas nas redes sociais mostraram a embarcação Petrel, de 3.000 toneladas, de propriedade da Marinha dos EUA, inclinada em um ângulo de 45 graus. No momento do acidente, as rajadas dos ventos eram de 61km/h.

O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) disse que 23 pessoas foram tratadas no hospital e 12 atendidas no Imperial Dock, Leith. O porta-voz disse que o serviço utilizou 12 ambulâncias, uma ambulância aérea, três equipes de trauma, uma equipe de operações especiais, três unidades de paramédicos e três viaturas de transporte de doentes.

James Welsh, 39, que trabalha com andaimes nas docas de Leith disse que ouviu um barulho muito alto no momento do incidente. “Fui ao banheiro e quando voltei não sabia onde estavam os meus colegas de trabalho. Foi assustador. Sinto muito por todos os feridos e suas famílias”, comentou.

Ventos de 61km/h podem ter virado navio de 3 mil toneladas em Porto da Escócia. (Foto: Tomafc83 / Twitter)

O Consulado dos EUA em Edimburgo disse que estava monitorando a situação e oferecendo apoio aos cidadãos americanos envolvidos. “Agradecemos aos serviços de emergência por sua pronta resposta. Nossos pensamentos estão com todos os afetados por este incidente”, acrescentou.

O policial escocês Mark Rennie falou que as investigações estão em andamento para estabelecer as circunstâncias do que aconteceu.

O navio Petrel de 76m pertence ao Centro de Engenharia e Guerra Expedicionária de Instalações Navais dos Estados Unidos. Desde outubro de 2022, é operado pela Oceaneering International. Antes, a embarcação pertencia ao espólio do cofundador da Microsoft, Paul Allen. O barco está sem entrar no mar desde 2020.

No passado, este navio já foi utilizado para fazer buscas de naufrágios de guerra em águas profundas como o cruzador pesado USS Indianapolis, perdido na Segunda Guerra Mundial, que foi descoberto a 5,5 km abaixo da superfície do mar.

 

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