Famílias esperavam pena mais dura e ficaram chocadas com a decisão do tribunal
Revoltadas, irritadas, perplexas e indignadas. Foi assim que ficaram muitas das famílias das vítimas do atirador Nikolas Cruz ao ouvir a decisão do tribunal do júri. Eles pouparam o assassino da pena de morte por matar 17 pessoas numa escola de Parkland, na Florida, mas o condenaram à prisão perpétua.
“Isso é uma loucura. Todo mundo sabe, né? Isso é insano”, disse Chen Wang, primo da vítima do tiroteio, Peter Wang, em entrevista coletiva após a leitura da decisão do júri. “Precisamos de justiça”, disse Chen.
Cruz, 24, se declarou culpado por assassinar 14 alunos e três funcionários e ferir outras 17 pessoas na Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, em 14 de fevereiro de 2018.
O julgamento de três meses incluiu vídeos e fotos do massacre, depoimentos comoventes de familiares das vítimas e uma visita ao prédio ainda manchado de sangue. O júri rejeitou a pena de morte depois de ficar reunido durante dois dias.