A questão da localização do usuário pelos aplicativos baixados no celular continua gerando polêmica. E voltou a viralizar nas redes após a notícia de que o Instagram estaria divulgado a “localização precisa”, sem a autorização devida dos seus usuários. A plataforma se defendeu alegando que a localização revelada não é exata, no máximo aproximada.

Em comunicado oficial o Instagram rebateu os concorrentes e negou qualquer divulgação indevida de dados. “Para ser claro, não compartilhamos sua localização com outros. Semelhante a outras empresas de mídia social, usamos localização precisa para coisas como marcas de localização e recursos de mapas.” O diretor do Instagram Adam Mosseri, responsável por supervisionar todas as funções do aplicativo, incluindo engenharia, produtos e operações, se pronunciou na sua rede pessoal: “Não compartilhamos sua localização com outras pessoas”.

A configuração foi criada para os usuários de dispositivos iPhone e iOS na atualização anual do sistema operacional da Apple, o iOS 14, em 2020. Foi lançado pelo Google para o Android 12, em 2021.

Basicamente a função possibilita aos usuários fornecer uma localização, através de um post ou stories. A opção vem sendo criticada pelos usuários e especialistas em tecnologia. Em muitos aparelhos a ativação dessa configuração é feita de maneira automática.

Caminho para desativar no celular a opção: “mostrar localização”.

Para cancelar o usuário deve ir no menu do aparelho – configurações e desativar a opção “localização”. Devido a última atualização do Instagram a localização passou a ser atrelada ao GPS do celular, isso passa a revelar a posição geográfica exata da pessoa, como um pino no mapa.

INSEGURANÇA

Muitos usuários do Instagram estão desativando não só a função localização do aparelho, mas também o próprio aplicativo do celular, por questões de segurança.

Criminosos estão utilizando essa ferramenta para localizar as vítimas, particularmente de influenciadores com um bom poder aquisitivo.

O tema rendeu um dos assuntos mais comentados no Twitter. Vídeos virais logo se espalharam no TikTok. No Facebook, memes começaram a ser divulgados ironizando o tema, e colocando o Instagram como detetive da vida particular.