Um cetro, que lembra o poder e a justiça, e uma cruz, que representa a civilização cristã, estão entre os objetos que foram entregues a Charles, numa das etapas inicias das celebrações.

Nesse estágio, pela primeira vez, membros do público foram convidados a manifestar fidelidade ao rei, uma cerimônia que até agora era reservada apenas aos membros da corte e altos dignitários. Em outra novidade, representantes femininas do clero anglicano também terão papel de destaque.

Em seguida, Charles foi “apresentado ao povo”, uma tradição que tem mais de 1.000 anos. Logo depois, em pé ao lado do Trono da Coroação, uma cadeira construída há 700 anos, Charles foi proclamado “o rei indubitável”. A “Coronation Chair”, também conhecida como “Cadeira do Rei Edward”, é a peça mais antiga ainda utilizada para o seu propósito original. Um total de 26 monarcas foram coroados nesse trono.

O Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, deu início às homenagens dos representantes da Igreja Anglicana, seguido por Lady of the Garter e Lady of the Thistle, que representam antigas ordens da Inglaterra e Escócia, além da Cruz George, entregue pelas Forças Armadas.

Nesta etapa, o Arcebispo de Canterbury fez uma declaração lembrando ao seguidores das várias religiões existentes no Reino Unido, dizendo que a Igreja da Inglaterra, “procura garantir que pessoas de todas as crenças possam viver em liberdade”.

Então, teve início um dos momentos mais aguardados por espectadores do mundo inteiro: os presentes cantaram: “God Save the King!”.

Para completar essa etapa, o Arcebispo tomou o “Juramento da Coroação”. Pediu ao rei Charles que confirme que obedecerá as leis e seguirá os ensinamentos da Igreja Anglicana, durante seu reinado. Charles colocou a mão sobre o livro sagrado e jurou manter o prometido. Na sequência, o rei fez outro juramento, de que seguirá como “um fiel protestante”.