INTERNACIONAL
EUA terão US$ 1 bilhão para combater crimes cibernéticos

EUA terão US$ 1 bilhão para combater crimes cibernéticos

Empresas de software terão que se adaptar a uma nova política de segurança digital

Por: Marcelo Bonfá
Da redação | 16 de setembro de 2022 - 21:56
EUA terão US$ 1 bilhão para combater crimes cibernéticos

O presidente americano Joe Biden está oferecendo aos Estados e governos locais novos subsídios, no valor de US $1 bilhão, a serem empregados em programas de combate aos crimes cibernéticos. A verba poderá ser utilizada ao longo dos próximos quatro anos. A iniciativa faz parte de um amplo programa destinado a reduzir o sequestro de dados e ataques hackers que já causaram estragos em redes elétricas, gasodutos, indústrias, escolas e até hospitais, nos Estados Unidos. O governo também tem travado uma guerra contra a lavagem de dinheiro, por grupos que têm conexões com os hackers, os piratas da internet.

De acordo com essa política, as empresas do setor de softwares que fazem negócios com o governo terão de cumprir um novo padrão regulatório cibernético, que exige uma série de procedimentos destinados a reduzir as chances de invasão dos sistemas por indivíduos ou grupos de criminosos cibernéticos.

O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, não escondeu a gravidade sobre o assunto, e revelou: “os ataques cibernéticos surgiram como uma das ameaças mais significativas à nossa pátria”. Ele ainda complementou que os invasores estão explorando a “capacidade limitada” dos estados e governos locais.

Os governantes americanos que quiserem lutar contra esse tipo de criminoso agora têm 60 dias para solicitar parte dos US $185 milhões disponíveis da primeira parcela que vai até o fim do ano. Cada estado está elegível para US $2 milhões para desenvolver seu próprio plano local.

A preocupação com as invasões de sistemas de computação de empresas e do governo dos EUA aumentou depois que os serviços de inteligência detectaram a ação de hackers não apenas norte-americanos, mas do Exterior, principalmente da Rússia e outros países do Leste europeu. Em alguns casos, os invasores exigiram recompensas para liberar os sistemas de computação das empresas ou de agências governamentais, mas foram raros os casos em que o pagamento chegou a ser feito. Nunca por parte de agências do governo norte-americano.

Leia também:
■ Beckham passa 13 horas na fila para homenagear a rainha
■ Biógrafo do Papa assegura que ele está bem e não vai renunciar
EUA terão US$ 1 bilhão para combater crimes cibernéticos

+ DESTAQUES