Líderes mundiais estarão reunidos entre hoje e amanhã, em Bali, na Indonésia. Chanceler Carlos França representará o Brasil
Representantes do Grupo de 20 países com as maiores economias do mundo estarão reunidos entre hoje e amanhã, em Bali, na Indonésia. A pauta principal do encontro será a discussão sobre a retomada do crescimento econômico global, diante dos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia.
O conflito iniciado pela Rússia, além gerar milhares de mortes, espalhou pelo mundo um efeito perverso, provocado pela redução na oferta de alimentos e o corte no fornecimento de petróleo e gás pela Rússia. Esses dois fatores levaram a inflação a disparar em todo o mundo.
Os países do G20 respondem por 85% da produção econômica mundial e 75% do comércio mundial. Eles contêm dois terços da população global. Os membros são a União Europeia e 19 nações – Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido e os EUA. A Espanha sempre participa como convidada.
As tensões políticas podem roubar a cena na cúpula deste ano. O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu a expulsão da Rússia do G20. Outra polêmica que ronda as manchetes é a possibilidade do presidente dos EUA, se recusar a cumprimentar o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman. Biden acusou a Arábia Saudita de ajudar a Rússia a financiar sua guerra na Ucrânia.
Outra possibilidade que sempre norteia o G20 são os inúmeros protestos de ativistas de todas as nacionalidades. Manifestantes anticapitalistas se manifestaram na cúpula de 2010 em Toronto e em 2017 em Hamburgo. Milhares de manifestantes marcharam durante a cúpula de 2018, no Rio de Janeiro, para protestar contra as políticas econômicas do bloco.