Esta é a primeira flexibilização feita pelas autoridades chinesas em relação às medidas de controle do programa Covid-Zero em quase três anos de pandemia. Antes o que prevaleceu foi uma política de restrições severa e inabaláveis entendida como única maneira eficaz de erradicar o novo coronavirus altamente transmissível.

Veja as principais medidas que foram afrouxadas pela China.

1. Dispensada a obrigatoriedade de apresentação de QR Code para comprovar o estado de saúde dos indivíduos;

2. Apenas em lares de idosos, instituições médicas e escolas secundárias as verificações continuarão a ser feitas;

3. Agora, cada empresa pode determinar suas próprias políticas de prevenção e controle;

4. Quarentena domiciliar permitida para pacientes assintomáticos ou com sintomas leves. Apenas pacientes com sintomas graves serão transferidos para hospitais. Contatos próximos também podem ficar em quarentena em casa;

5. Limitação a bloqueios de controle, garantindo o funcionamento normal dos serviços básicos à população sem fechamento de estabelecimentos comerciais. Os bloqueios só ocorrerão em áreas de alto risco e, mesmo assim, devem ser “imediatamente” suspensos se nenhum novo caso for encontrado por cinco dias consecutivos.

6. As autoridades estão proibidas de bloquear saídas de incêndio, entradas de apartamentos ou prédios e outros portões, para que os residentes ainda possam evacuar e procurar atendimento médico, se necessário;

7. As regras facilitam as viagens domésticas dentro da China, sem necessidade de apresentar teste negativo para Covid ou código de saúde ou o teste na chegada.

8. Escolas sem surtos de Covid podem adotar atividades normais de ensino presencial reabrindo instalações do campus, como lanchonetes, bibliotecas e instalações esportivas.

9. As escolas com casos de Covid podem continuar “ensinando e vivendo normalmente”, desde que designem certas “áreas de risco” com medidas de controle.