Assistentes virtuais fazem compras sem o dono pedir e geram gastos
Desde que surgiram no mundo digital, em 2012, as assistentes virtuais prometiam uma mudança radical na vida das pessoas. Iriam se tornar secretárias, assessoras e muito mais. Na verdade, até que resolvem muitos problemas.
As assistentes virtuais se popularizaram no mercado por dar notícias, previsão do tempo ou até mesmo apagar a luz. O problema acontece quando o assunto é comercial. A inteligência artificial armazena todos os dados pessoais do cliente na nuvem, inclusive de dados do cartão de crédito e débito. Com isso, a tecnologia é capaz de comprar um produto ou serviço não solicitado por “erro de compreensão”.
Duas situações são mais comuns envolvendo compras não autorizadas: erro de entendimento do idioma e compra feita de forma duplicada no cartão de crédito, sem necessidade. Esses problemas, normalmente, só são percebidos pelo cliente apenas ao olhar a fatura do cartão.
De acordo com uma pesquisa feita pelo grupo americano, Loup Ventures, as assistentes virtuais não compreendem todos os comandos de voz. Foram feitas 800 perguntas, do total, o Google Assistente respondeu 88% corretamente; já a Siri, 75%; e a Alexa, 72%.
Para alguns especialistas o maior problema de erros como esse é que nem sempre o cliente consegue ser ressarcido pela empresa após a compra indesejada. Isso pode afetar diretamente a credibilidade da tecnologia, fazendo com que algumas pessoas, de maneira espontânea, desliguem a opção “comando de voz” dos respectivos aparelhos.