Crise econômica, mais uma guerra e eventos climáticos extremos, anunciou, há quatro séculos, o astrólogo francês
O mundo vai passar por uma nova guerra e por uma crise econômica devastadora, em 2023, pelo menos de acordo com as previsões do astrólogo francês Nostradamus. Mais de 400 anos após a publicação de “As profecias”, em 1555, o conteúdo do livro ainda continua sendo alvo de atenção por parte daqueles que tentam prever os acontecimentos. E, a serem levadas em conta as palavras dele, este será um ano difícil.
“Uma grande guerra, com muitas mortes, provocada pelas forças do demônio”, prevê o livro. Estaria ele se referindo a uma eventual ampliação do conflito na Ucrânia, com o envolvimento de forças da OTAN? Ou teria previsto que a China vai invadir Taiwan, como vem ameaçando, na tentativa de reaver a ilha que considera parte de seu território? A disputa entre Índia e Paquistão – duas potências nucleares – pelo controle da Cachemira, vai se intensificar a ponto de irromper num conflito armado?
Sobre a economia, as previsões do astrólogo apontam para uma grave escassez de alimentos, combinada com a alta de preços. Seria em consequência de uma eventual nova guerra, com repercussão global?
“A terra seca ficará ainda mais árida e depois virão as inundações”. Esse é o anúncio de um novo desastre climático que, na verdade, já pode ter começado. Em 2022, a Europa teve a pior seca em mais de um século, enquanto severas inundações ocorreram em vários pontos do globo. Só no Paquistão, chuvas torrenciais e inundações deixaram 1.700 mortos e bilhões de dólares em prejuízos.
Para completar o quadro sombrio, as previsões do francês também falam em “revoltas, vinganças e vão soar as trombetas da discórdia”.
Quem era esse homem?
Michel de Nostredame, latinizado para Nostradamus nasceu em Saint Remy, na França, em 1503. Em 1530, começou a praticar Medicina, embora tivesse apenas conhecimentos práticos. Ele começou a fazer profecias em 1547 e ficou conhecido porque algumas delas teriam se concretizado.
Mas a fama só chegou depois que ele foi convidado pela corte de Catarina de Medici, rainha consorte de Henrique II, da França, para fazer o horóscopo de seus filhos. Há quem garanta que ele previu a morte de Henrique II, a Revolução Francesa e a ascensão de Napoleão.
Mas outros preferem acreditar que suas previsões são tão genéricas e as palavras tão vagas, que podem se adaptar a inúmeros acontecimentos que normalmente ocorrem, ao longo da história.