Discussão viraliza 5 vezes mais do que posts comuns nas redes
Quem nunca brigou na rede social ou pelo menos foi espectador de uma discussão, certamente não é dos mais assíduos nas redes. Pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que duas em cada três pessoas acreditam que as redes sociais mudaram a vida para pior. É o que diz o estudo liderado pelo professor Jonathan Haidt, da Universidade de Nova Iorque.
As redes sociais vieram ao mundo em meados da década de noventa. No Brasil, desembarcaram em 2004 com o popular Orkut, que acabou caindo em desuso até sair do ar.
Até hoje os especialistas em sociologia não concluíram se o advento das redes sociais foi bom ou ruim para a sociedade. Ou se, ao menos, se aproximou mais as pessoas ou faz oposto disso. Para Haidt, não teremos uma conclusão tão cedo, já que uma pesquisa cientifica demora no mínimo cinco anos para ser bem fundamentada, enquanto as redes mudam em um intervalo curto de tempo.
Mas o que já não se tem mais dúvida sobre as redes sociais é que elas se transformaram em terreno fértil grandes discussões, brigas ou mesmo grandes reflexões, mas que normalmente se estendem em lutas intermináveis, por mais que o Twitter, por exemplo, tente restringir o número de caracteres.
Em pleno ano eleitoral no Brasil, certamente haverá grandes batalhas nas redes. E muitas delas vão desaguar inclusive em processos judiciais. Lutas entre esquerda e direita, terreno fértil para a germinação dos famosos haters. São aqueles que entram nas redes com o simples objetivo de ofender e criar intriga entre as partes.
“O Twitter é responsável por microbatalhas internas e extensas. Grupos políticos aprenderam a se coordenar na rede para realizar uma variedade de ataques, alguns deles inclusive saem do campo online para o off-line. Esse é o maior perigo.” afirma o professor da Universidade de Nova Iorque, Jonathan Haidt.
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