Transmissão pela TV e internet deve bater todos os recordes de público
Mais de metade dos quase oito bilhões de habitantes do planeta devem acompanhar os funerais da rainha Elizabeth II, na próxima segunda-feira. A transmissão ao vivo, pela TV e internet, vai mostrar as imagens desde Westminster Hall, no Parlamento, até a Abadia de Westminster, onde haverá um cerimônia religiosa, com a presença de reis, rainhas, chefes de estado e de governo.
A visitação pública ao caixão vai terminar às 6h00 da manhã, horário de Londres, 11h00, em Brasília. Às 9h00, os sinos do Big Ben vão tocar em homenagem à rainha. Em seguida, o sino será revestido de couro, para que, ao longo do dia, o som das badaladas tem uma tonalidade diferente, mais fúnebre. A transferência do caixão de Westminster Hall para a Abadia será feita às 10h30. E o serviço religioso, conduzido pelo Deão de Westminster e pelo Arcebispo de Canterbury, terá início às 11h00, e será acompanhado pelos dois mil convidados estrangeiros, além de integrantes do governo britânico e outras autoridades.
Às 11h55, serão observados, em todo o Reino Unido, 2 minutos de silêncio em homenagem à rainha. Esta etapa das cerimônias terminará às 12h00. Na sequência, o caixão será levado para o Palácio de Windsor, mas antes passará por alguns locais históricos de Londres, entre eles a Praça do Parlamento e o Wellington Hall. Em Windsor, haverá outro serviço religioso, que antecederá o sepultamento, a ser realizado apenas com a presença da família real e convidados mais próximos.
A monarca será enterrada 10 dias após a sua morte e especialistas calculam que a transmissão poderá ser vista por impressionantes 4,1 bilhões de espectadores na tevê e internet. Se isso acontecer, esta marca quebrará o recorde anterior de 3,5 bilhões de pessoas que viram o boxeador Muhammad Ali abrir os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996.
Se as previsões estiverem corretas, o funeral deve superar outros recordes com os shows do Live8 em 2005, as celebrações dos fogos de artifício na véspera do Ano Novo de Sydney em 2010 e o casamento do Príncipe Charles com a Princesa Diana.
Carolina Beltramo, analista de TV da WatchTVAbroad.com, prevê: “Tal é o amor e a admiração pela rainha Elizabeth II em todo o mundo que a transmissão está destinada a ser o maior evento de TV ao vivo da história. Pessoas de todas idades devem acompanhar a cerimônia real, inclusive a geração Alpha”.” (que nasceu depois de 2010). Ela completou: “embora seja um momento muito triste, mais de 4 bilhões de pessoas devem ficar encantadas com o espetáculo, fazer uma pausa e testemunhar esse momento histórico.