INTERNACIONAL

Veja quem não foi convidado para os funerais

Lista de indesejáveis inclui nomes que foram convidados, mas não devem comparecer

Por: Carlos Taquari
Da redação | 13 de setembro de 2022 - 16:19

Apesar do Palácio de Buckingham se recusar a comentar quem está na lista de convidados para o velório da Rainha Elizabeth II, já se sabe que alguns líderes mundiais não foram chamados por chefiarem regimes ditatoriais. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, encabeça a lista das presenças indesejadas, seguido pelo líder supremo do Irã, Ali Khamenei; o presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko; o ditador de Mianmar, Min Aung Hlaing; e o líder da Coréia do Norte, Kim Jong-Un.

Estão confirmadas as presenças do presidente dos EUA, Joe Biden, de Emmanuel Macron, da França, do chanceler alemão, Olaf Scholz, e dezenas de outros líderes mundiais.  O Ministério das Relações Exteriores Britânico está incentivando os chefes de estado, de governo, reis e rainhas a utilizarem voos comerciais devido ao grande número de aviões.

O convite ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegou no sábado à Embaixada do Brasil, em Londres. Ele já confirmou a presença, no dia 19, embora no dia seguinte, tenha um compromisso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

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Príncipe saudita: suspeito de ordenar assassinato.

Entre as presenças não confirmadas incluem-se a do rei da Arábia Saudita, Abdul Aziz Al Saud, que está com 82 anos e a saúde precária. É possível que ele seja substituído por seu filho, o príncipe Mohamed Salman Al Saud, mas nesse caso há sérias preocupações, entre os organizadores das homenagens. O príncipe é o principal suspeito pela morte do jornalista Jamal Khashogi, tido como inimigo do regime saudita por ter feito várias denúncias sobre violações dos direitos humanos no país. O jornalista foi assassinado na Turquia, supostamente a mando do príncipe. Os responsáveis pelos funerais da rainha temem que a presença dele provoque uma série de protestos, ao longo do trajeto a ser seguido, na segunda-feira.

Sheik: ordenou o sequestro das filhas

Outra presença incerta é de um grande amigo da rainha, o Sheik Mohammed Rashid Al Maktoum, o bilionário governante de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. No Reino Unido, o Sheik chegou a ser investigado como suspeito de ter ordenado escutas telefônicas ilegais, relacionadas com sua ex-mulher e filhas. Uma delas, a princesa Shamsa, foi sequestrada por homens armados, quando morava em Cambridgeshire, no ano 2000. Na época, a princesa tinha deixado claro que não pretendia retornar a seu país. Em 2018, a princesa Latifa, irmão de Shamsa, foi raptada quando tentava fugir dos agentes de seu pai. Ela estava a bordo de uma embarcação, no Oceano Índico, quando o barco foi cercado por homens armados de metralhadora. As duas princesas, atualmente, vivem no isolamento, em Dubai. Não podem receber visitas e, muito menos viajar para o Exterior.

 

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