Os cuidados com a “pílula do dia seguinte”

Médicos norte-americanos alertam para riscos de confiar nesse método

Da redação | 12 de setembro de 2022 - 19:21

Com as novas restrições impostas ao aborto, nos Estados Unidos, que já vigoram em mais de vinte Estados, muitas mulheres estão recorrendo à chamada “pílula do dia seguinte”, na tentativa de evitar a gravidez. Diante do aumento na procura por esse recurso, os serviços médicos estão alertando que esse método, nem sempre, pode ser seguro.

As pílulas previnem a ovulação, que acontece quando o óvulo é liberado e pode ser fertilizado, após o ato sexual, explica o Dr. Jonah Fleisher, diretor do Centro de Saúde Reprodutiva, da Universidade de Illinois, em Chicago.

As pílulas existentes no mercado devem ser tomadas em até 72 horas, ou três dias; e outras em até 120 horas, ou cinco dias, dependendo da sua fórmula. Acontece que o esperma pode se manter vivo no corpo da mulher por até cinco dias. Então, uma mulher pode engravidar se a ovulação ocorrer nesse período, diz a Dra. Dana Stone, do serviço de saúde de Oklahoma City. Ou, então, se a mulher ovulou antes do ato sexual, a pílula não poderá ajudar.

 

 

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