Romelu Lukaku, da Inter de Milão liderou a Bélgica contra o Brasil na eliminação da Copa do Mundo de 2018
A Polícia de Turim, na Itália, anunciou a punição de 171 torcedores da Juventus que fizeram ataques racistas contra o atacante da Inter de Milão, Romelu Lukaku. Os criminosos identificados serão proibidos de entrar nos próximos jogos da Juve, no Allianz Stadium.
Com a conclusão das apurações da Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (DIGOS), as autoridades locais emitiram a punição para todos esses fãs da Velha Senhora, medida que impede os torcedores de retornarem aos estádios. O tempo que os juventinos permanecerão afastados dos complexos esportivos do país ainda não foi informado pelas autoridades locais.
Os insultos ocorreram em 4 de abril, na partida de ida das semifinais da Copa da Itália. O artilheiro belga foi alvo de cânticos racistas de torcedores presentes em um dos setores do Allianz Stadium, em Turim. De acordo com relatos, os ataques foram protagonizados por cerca de 250 pessoas.
No jogo, Lukaku marcou o gol de empate da Internazionale nos acréscimos e, ao comemorar, fez um gesto de silêncio para a torcida rival em função das ofensas. Os árbitros consideraram a atitude do centroavante “provocativa” e o puniram com o segundo cartão amarelo, que resultou em expulsão.
Após a Corte de Apelação da Federação Italiana de Futebol (FIGC) ter negado o pedido, o presidente da entidade, Gabriele Gravina, concedeu a “graça” ao jogador e sua punição foi retirada.
Lukaku é bem conhecido pelos brasileiros, em 2018 ele foi o capitão da Bélgica na Copa do Mundo, eliminando o Brasil precocemente do torneio, por dois a um. Três anos mais tarde o atacante fez o gol título do Chelsea no Mundial de Clubes em cima do Palmeiras.
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