COMPORTAMENTO

Otimismo melhora qualidade de vida

Positividade no dia a dia leva a um maior bem-estar emocional e físico

Por: Lucas Saba
Da redação | 21 de julho de 2022 - 17:46

O time de pesquisadores examinou mais de 200 homens ao longo de 14 anos. A primeira etapa envolveu um questionário de otimismo antes de relatar seus estresses diários ao longo dos anos. Os resultados mostram que os mais otimistas relataram menos situações estressantes em suas rotinas.  

Para a autora da pesquisa Lewina Lee, PhD, psicóloga clínica do Centro Nacional de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, dos EUA, “este estudo testa uma explicação possível, avaliando se pessoas mais otimistas lidam com o estresse diário de forma mais construtiva e, portanto, desfrutam de melhor bem-estar emocional”.  

Estudos anteriores mostram o quanto altos índices de estresse podem ser prejudiciais para a saúde. Um dos órgãos que mais sofre com a oscilação do humor é o estômago. O estresse pode ser responsável por piorar inflamações e gastrites. Além disso, é um dos principais motivos para a demência.

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De acordo com os autores do estudo, há evidência sólidas que o otimismo ajuda na qualidade de vida e pode prolongar a longevidade das pessoas.  

A longevidade das pessoas está diretamente ligado ao otimismo.  Foto: Pexels

Um outro estudo feito por pesquisadores de Harvard da Escola de Saúde Pública, mostrou que, níveis mais altos de otimismo foram associados a uma expectativa de vida mais longa e a viver além dos 90 anos em mulheres de todos os grupos raciais e étnicos.

A pesquisa coletou dados de mais de 160 mil pessoas de todas as raças e etnias. Os grupos que tomavam decisões otimistas tinham maior qualidade de vida, e conseguiram viver mais que 85 anos.

“Nossas descobertas sugerem que há valor em se concentrar em fatores psicológicos positivos, como otimismo, como possíveis novas maneiras de promover a longevidade e o envelhecimento saudável em diversos grupos” afirma Hayami Koga, professor da universidade de Artes e Ciências da Humanidade da Pensilvânia.

Os resultados dessa pesquisa e de outras sobre o tema você pode encontrar online no Journals of Gerontology, na categoria: Ciências Psicológicas e Ciências Sociais. 

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