SAÚDE

Viagra reduz em 39% as chances de um ataque cardíaco

Pesquisa indica que a Sildenafila, componente do remédio, tem várias funções

Da redação | 18 de janeiro de 2023 - 16:36

Pesquisa realizada nos Estados Unidos, com 70 mil adultos, apontou que o uso do Viagra para corrigir a disfunção erétil reduz em até 39% as chances de um infarto e em 25% as possibilidades de uma morte prematura. Os pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia se concentraram num universo composto por homens entre 50 e 52 anos. O estudo foi publicado no Journal of Sexual Medicine. 

A Sildenafila facilita a circulação do sangue entre as artérias e o coração e amplia a oxigenação em todo o corpo. Em relação à disfunção erétil, a droga relaxa os músculos do pênis, o que permite a irrigação. Também afina o sangue, o que torna mais fácil a circulação no organismo.

No estudo realizado pela Universidade do Sul da Califórnia, foram ouvidos mais de 70.000 homens. Desse total, 23.816 utilizavam o medicamento para disfunção erétil, enquanto 48.682 não usavam. Entre os usuários, o risco de ataque cardíaco era 39% menor. Também foram levados em conta no estudo fatores como peso e altura.

Recomendações 

Apesar dos efeitos positivos, os médicos recomendam que as pessoas não façam uso do remédio sem consultar um especialista. E também evitem a utilização, caso não sofram da disfunção. Homens idosos tendem a sofrer de disfunção erétil porque, com o tempo, o sangue tende a se tornar mais grosso, o que dificulta a circulação.

A pesquisa também constatou que apenas 15% dos entrevistados precisavam de cirurgias corretivas nas coronárias, com o objetivo de evitar o bloqueio das artérias. Outros 22% apresentaram um quadro de angina, quando coágulos bloqueiam a circulação nas artérias impedindo que o sangue chegue ao coração. As duas condições, se não forem tratadas rapidamente, podem levar a um quadro grave, com risco de ataque cardíaco.

Pesquisas anteriores já haviam relacionado o Viagra com a redução no risco do Mal de Alzheimer, que é causado pela redução no sangue que chega ao cérebro.

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