INTERNACIONAL

Exército da Ucrânia tenta recuperar o Porto de Kherson

Inteligência britânica diz que os russos estão se reorganizando em torno da cidade

Por: Carlos Taquari
Da redação | 29 de agosto de 2022 - 21:59
O Exército da Ucrânia continua a contraofensiva na região Sul do país e diz que destruiu os principais pontos de controle, armas e armazéns russos. O objetivo é tentar recuperar Kherson, importante porto da região, que continua em poder dos russos. Os novos armamentos e munições recebidos dos países ocidentais dão aos ucranianos algumas chances de vitória diante das tropas russas, sempre melhor equipadas.
Os serviços de inteligência do Reino Unido revelaram que a Rússia está reorganizando suas forças para garantir a defesa da cidade portuária. Fontes militares da Rússia admitiram que os ucranianos lançaram uma contraofensiva, mas alegam que o ataque fracassou e que a Ucrânia sofreu muitas baixas.
Ucrânia lança contraofensiva em área ocupada pela Rússia

Ucranianos tentam recuperar território / Kiv City State Administration

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A ofensiva ucraniana ocorre depois de uma relativa pausa nos combates, quando os dois lados estavam, aparentemente, planejando uma nova estratégia.

Em outra frente, os russos estão tentando se apossar de outro porto, situado nas proximidades de Mykolaiv, no Mar Negro que permanece sob controle ucraniano.

Enquanto isso, as Nações Unidas, os Estados Unidos e países da Europa vêm insistindo junto à Rússia que permita a criação de uma zona desmilitarizada, em torno da usina de Zaporizhzhia, com o objetivo de impedir os combates na área. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede aos funcionários da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que façam todo o possível para evitar um desastre nuclear. Mas o governo russo já deixou claro que não aceita a desmilitarização da área. Além disso, Moscou culpa os ucranianos pelos ataques na área.

Depois de um grande esforço da ONU, o navio Brave Commander atracou no país africano Djibuti para realizar o primeiro descarregamento de cereais produzidos na Ucrânia. Por causa da guerra, toneladas de alimentos estavam estocados nos armazéns daquele país, sob risco de deterioração. Mas, nas últimas semanas, a ONU conseguiu a liberação. Os países da África Oriental, uma das regiões mais pobres do mundo, foram os mais afetados.

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