Em jogo eletrizante, que terminou com placar de 3 a 3, os argentinos venceram nos pênaltis e conquistaram a 3ª Copa para o país
Numa final de Copa do Mundo eletrizante, em que no primeiro tempo só deu Argentina, mas que a partir dos 20 minutos do segundo tempo a França se transformou e empatou uma partida que parecia perdida, a Argentina sagrou-se tri-campeã, após 3 a 3 na prorrogação e cobranças de pênalti. E Messi foi o grande regente da vitória e de toda campanha do Título.
O primeiro tempo teve apenas a Argentina jogando desde o início. Com Di Maria de titular desde o início, a Argentina dominou a partida durante os 45 minutos. A equipe estava concentrada, trocava passes com precisão e os franceses apenas aguardavam e assistiam o adversário criar todas as melhores chances.
Com 1 a 0, a expectativa era de que a França começasse a jogar, já que, até então, não havia dado nenhum chute ao gol e o melhor da equipe, Mbappé, não aparecia.
Mas a partida seguiu igual, com apenas os argentinos tocando bola e dominando os franceses sem esforço. E foi assim que aos 36 minutos a Argentina chegou a 2 a 0. Num contra-ataque fulminante, Messi acionou De Paul na direita com um toque sutil, daí para Mac Allister que cruzou rasteiro para Di Maria, do lado esquerdo, apenas tocar na saída de Lloris.
Até o final do primeiro tempo, nada mudou. A Argentina continuou criando chances sem reação dos jogadores franceses. Já no finzinho da primeira etapa, o técnico francês, ao perceber seu time dominado, trocou dois jogadores: saíram Dembelé e Giraud, substituídos por Muani e Thuram.
O jogo recomeçou com a França mais disposta, embora sem efetividade. Nos primeiros 20 minutos da segunda etapa, apenas a Argentina teve chances de gol, uma delas com Messi, bloqueada pela zaga francesa no instante da definição. Até então, eram 9 finalizações argentinas e nenhuma da França. Mas justamente aos 20 minutos o técnico argentino Scaloni tirou o melhor em campo, ao lado de Messi, Di Maria, e pôs Acuña.
A partir daí, a França, sem mais nada a perder, foi toda ao ataque. E só então teve suas primeiras finalizações no jogo, uma delas de Mbappé, num chute de fora da área, por cima do gol de Martinez.
Só dois minutos depois, Mbappé recebe lançamento, toca de cabeça para Thuram, que devolve para Mbappé que, de sem pulo, bate forte cruzado no canto esquerdo de Martinez. 2 a 2.
Os minutos finais do tempo regulamentar foram mais favoráveis à França, que aproveitou uma nova Argentina, agora atordoada após deixar escapar o título que tinha nas mãos.
Na prorrogação, a França continuou mais acesa, mais presente no ataque, mas sem ter grandes chances de gol. A Argentina permanecia na defesa, tentando ir ao ataque sem correr riscos. E quase conseguiu surpreender nos últimos instantes dos primeiros 15 minutos, duas vezes com Lautaro Martinez.
Veio o segundo tempo da prorrogação e a Argentina parecia já refeita do susto do final do tempo regulamentar. Partiu para cima, teve chances até num contra-ataque, Lautaro Martínez recebeu de Mac Allister pela direita da área, bateu forte, Lloris defendeu e no rebote Messi completou para dentro. Koundé tentou salvar, mas a bola ultrapassou a linha do gol. 3 a 2.
Mas a partida eletrizante não havia terminado. A França vai à frente, Mbappé pega rebote após escanteio, chuta e Montiel bloqueia com o cotovelo e o juiz marca pênalti. Mbappé vai de novo para a cobrança, bate do lado direito de Martinez e empata de novo: 3 a 3.
Mbappé e Messi foram os dois primeiros cobradores e fizeram. Coman perdeu o segundo da França. Dybala fez o segundo para a Argentina. Tchouameni bateu para fora. Paredes fez o 3º argentino e Muani o 2º para os franceses. Montiel ficou com o pênalti do título e fez. Argentina campeã.