A produção de energia eólica e solar registrou um aumento de 12%, em 2022, o que significa um aumento de 10% em relação ao ano anterior. A energia captada pelos painéis solares foi a que mais cresceu, seguida pela força dos ventos. Atualmente, 39% da energia consumida no mundo vem de fontes renováveis, incluindo as usinas nucleares e as hidrelétricas. Apenas a produção de energia eólica seria suficiente para atender o consumo de um país como o Reino Unido.

Os dados constam do relatório anual Global Eletricity Review, elaborado pelo instituto Ember, especializado em energia. De acordo com os especialistas do instituto, a produção de energia eólica e solar deve registrar um aumento ainda mais significativo nos próximos anos. “A energia limpa vai revolucionar a economia global, do transporte à indústria e os demais setores produtivos. A nova era, que aponta para a queda nas emissões de poluentes provocadas pelos combustíveis fósseis, está começando”. Um dos próximos passos das mudanças, segundo o instituto, será a substituição do carvão, que hoje ainda responde por 36% da energia consumida no mundo, além da queda acentuada no uso do gás.

O Planeta agradece 

O aumento na produção de energia eólica e solar não é a única boa notícia para o planeta, relacionada com o meio ambiente. Outros dados são animadores:

• 100.000 mil novos empregos foram criados, no Estados Unidos, na área de energia limpa, desde que o presidente Joe Biden anunciou o programa de proteção ambiental, em Agosto de 2022.
• Os investimentos na captura e armazenamento de carbono alcançaram um recorde de US$6,4 bilhões, em 2022. Os EUA lideram o setor, com 45% do total investido.
• As usinas siderúrgicas respondem por 7% da emissão global de carbono. Agora, cientistas britânicos descobriram que um mineral chamado Perovskita (composto de óxido de cálcio e titânio) captura o dióxido de carbono emitido durante a produção do aço.
• 195 paises já ratificaram o tratado das Nações Unidas que prevê a proteção e recuperação de 30% do planeta, incluindo oceanos e áreas terrestres, até 2030.
• Mais uma razão para gostar dos elefantes. Eles preferem comer as folhas das árvores menores, deixando de lado as maiores, que absorvem mais CO2, o gás do aquecimento global, de acordo com um estudo da Proceedings of the National Academy of Sciences, uma das mais prestigiadas revistas científicas dos EUA.