Pesquisa divulgada pelo Instituto Zubán Córdoba, de Buenos Aires, indica que, para cada argentino que se declara de esquerda, há dois de direita. De acordo com o levantamento, 26% dos argentinos se identificam com as diversas variações da esquerda (centroesquerda, esquerda ou ultraesquerda), enquanto 40% se colocam em alguma alternativa à direita.

Argentina: um governo de esquerda, mas a população se voltando para a direita. (Crédito: AP)

Outros 18% dos entrevistados se definiram como de “centro”, mas os organizadores da pesquisa acreditam que esses eleitores têm um perfil conservador, de acordo com suas respostas relacionadas com valores e conceitos. Isto, segundo os responsáveis pelo levantamento, indica que 58% do eleitorado, atualmente, pode ser considerado conservador.

Outros dados que entraram na tabulação dos resultados mostram que 60% dos entrevistados declararam preferência pelo capitalismo e 50% pelo liberalismo econômico, mais do que pelo peronismo, 45%, que domina a cena política no país há várias décadas, com apenas algumas interrupções.