Cerca de metade dos homens entre 40 e 70 anos possuem algum tipo de problema sexual
A disfunção erétil, pesadelo que atormenta milhões de homens em todo o mundo, pode estar com os dias contados. Cientistas chineses acreditam que estão a um passo de transformar esse mal em coisa do passado.
Um dispositivo de plástico pode ser usado para fortalecer o tecido que se contrai para manter o pênis ereto na hora da relação sexual. Além disso, o pênis biônico pode reparar lesões causadas por acidentes de carro, máquinas, ferimentos por arma de fogo, queimaduras e até danos que chegam a ocorrer durante relações sexuais mais radicais.
Cerca de metade dos homens entre 40 e 70 anos possuem algum tipo de disfunção erétil. Os pesquisadores acreditam que esse dispositivo pode não só restaurar o pênis e melhorar a relação sexual, mas como ajudar no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis.
O co-autor da pesquisa, Xuetao Shi, da South China University of Technology em Guangzhou, na China, disse: “Ainda assim ficamos surpresos com os resultados dos experimentos com animais, onde o pênis recuperou a ereção normal imediatamente após o uso do implante. A maior vantagem é que ele atinge funções semelhantes aos tecidos, imitando a microestrutura dos tecidos naturais”.
“Percebemos que esta é uma área que recebeu pouca atenção, mas a necessidade relacionada é enorme.” afirmou Shi.
A disfunção erétil pode ser devastadora para um homem. Um em cada cinco homens dizem que já tiveram problemas na “hora H”. A depressão e a ansiedade podem causar disfunção erétil, pois a libido do paciente é prejudicada por sentimentos de tristeza ou preocupação. Problemas de relacionamento, falta de conhecimento sexual e abuso sexual passado também podem ser responsáveis.
Os especialistas também já constataram que homens viciados em pornografia correm risco de disfunção erétil porque sua “tolerância sexual é maior”.
Em porcos com pênis feridos, que serviram de cobaias, os adesivos feitos com o material restauraram a função erétil tão bem que era semelhante ao tecido peniano normal. Os resultados sugerem que substituiu com sucesso a função do tecido natural. Após um mês, o adesivo desenvolveu fibrose comparável à do tecido normal. Eles conseguiram uma ereção normal depois que o pênis foi injetado com solução salina. Os animais compartilham semelhanças anatômicas e fisiológicas com os humanos.
Dr Shi disse: “Um mês após o procedimento foram alcançados bons resultados. O próximo estágio será considerar o reparo do defeito peniano geral ou a construção de um pênis artificial”.