Ozzy Osbourne anunciou hoje que planeja voltar para o Reino Unido e disse “não quero morrer na América louca”. O roqueiro, de 73 anos, que mora em Beverly Hills há mais de 25 anos, afirmou que ‘tudo é ridículo’ nos Estados Unidos e destacou a história de tiroteios em escolas do país. O cantor deve se mudar com a sua esposa e empresária Sharon, 69, para a mansão Welders House, de 120 anos, em Buckinghamshire, area residencial exclusiva, ao sul de Londres. O casal colocou sua casa de Los Angeles à venda por US$ 18 milhões.

Ozzy Osbourne: “tudo é ridículo nos Estados Unidos”. Foto: Instagram/Ozzy Osbourne

Ele disse ao The Observer: ‘Estou farto de pessoas sendo mortas todos os dias. Deus sabe quantas pessoas foram baleadas em tiroteios em escolas. E houve aquele tiroteio em massa em Las Vegas naquele show… É uma loucura.’ Apesar do cemitério Forest Lawn, na Califórnia, ser o preferido de celebridades como Paul Walker, Brittany Murphy e Bette Davis, Ozzy deixou bem claro que não quer seguir o exemplo. Desmentindo que a mudança poderia ter sido promovida pela luta de Ozzy contra a doença de Parkinson, diagnosticada em 2019, sua esposa completou: “os Estados Unidos da América não estão unidos. É um lugar muito estranho para se viver agora”.

O vocalista da banda Black Sabbath retornou aos palcos em sua cidade natal, Birmigham, depois de passar por uma grande cirurgia na coluna que o deixou com 15 parafusos nas costas, dores nos nervos do pescoço, costas, ombros e braços. No passado, Ozzy teve um acidente de moto que o deixou com várias sequelas.

“Eu sou inglês. Quero voltar para meu país. Mas, quando digo isso, minha mulher responde que eu deveria ir morar em Timbuktu. Acho que vou….” Depois de refletir um pouco, ele acrescenta: “Mas, não. Acho mesmo que é hora de voltar para casa”. (Timbuktu é uma cidade do Mali, ex-colônia francesa na África Ocidental, situada na chamada rota transaariana, por onde passaram caravanas, ao longo dos séculos.