Teste realizado por universidade americana mostra competição entre a máquina e o homem
Cientistas testaram a capacidade da Inteligência Artificial na medicina em um tema específico: a automontagem de proteínas, processo que pode revolucionar procedimentos médicos e industriais. Um exemplo é a reconstrução da pele com tecido humano artificial, para curar ferimentos.
No teste, o professor Vikas Nanda, da Rutgers University, nos EUA, que passou mais de duas décadas estudando o assunto, e mais cinco colegas foram designados para competir com o computador. Eles tiveram que prever quais proteínas de uma lista poderiam combinar para montar um tecido.
Os humanos concluíram que 11 proteínas eram capazes de se juntarem para realizar a automontagem. A Inteligência Artificial, por outro lado, escolheu nove. Todos estavam corretos, mas o programa de computador encontrou as opções mais precisas para obter o resultado esperado, evitando a chance de erros.
A explicação para essa diferença é que os profissionais, por terem um histórico de estudos e experiências sociais, eram mais suscetíveis a tender para algumas proteínas, de acordo com o estudo publicado pela revista Nature Chemistry,
Muito se fala sobre inteligência artificial, principalmente quando o assunto são as redes sociais e comunicação. Há também o polêmico jogo de xadrez em que a máquina consegue ganhar, facilmente, dos humanos. Ou seja, há sempre uma curiosidade de saber até onde a tecnologia pode chegar.