Criminoso já tinha assassinado uma mulher de 20 anos horas antes e ao retornar ao local do crime fez mais quatro vítimas
Um homem, identificado como Keith Moses, de 19 anos, abriu fogo contra dois jornalistas de televisão que faziam uma cobertura ao vivo de um assassinato em Pine Hills, subúrbio de Orlando, na Flórida. O jornalista Dylan Lyons, de 24 anos, morreu na hora, e o colega que o acompanhava, Jesse Walden ficou ferido. Na sequência, Keith Moses, invadiu uma casa nas proximidade e atirou contra uma menina de 9 anos e a mãe dela. A menina não resistiu aos ferimentos e morreu.
Antes dos quatro ataques, durante a manhã, o assassino havia matado uma mulher de 20 anos no mesmo local, crime que estava sendo noticiado por várias emissoras locais de televisão. A polícia ainda não sabe por que o homem voltou à cena do crime horas depois do primeiro assassinato.
Atirador Keith Moses preso em flagrante (Foto: Orange County Sheriff’s Office)
O xerife do condado de Orange, John Mina, confirmou que os dois jornalistas trabalhavam para o canal de TV a cabo “Spectrum News 13”, da região central da Flórida. O xerife informou que o homem estava armado com uma pistola quando foi preso em flagrante. Ele tem uma extensa ficha criminal, com várias prisões por ameaças com armas de fogo, agressões, roubo e furto.
Para a polícia local, o assassino era conhecido da primeira vítima, a mulher de 20 anos, morta a tiros horas antes, mas que ele não tinha nenhuma ligação com os repórteres e muito menos com a mãe e a criança de 9 anos, que foram baleados depois.
De acordo com o xerife, os sobreviventes, um dos jornalistas e a mãe da menina de 9 anos, estão internados em estado grave.
Dylan Lyons e Jesse Walden, do Spectrum News 13, estavam cobrindo a morte violenta de uma mulher de 20 anos em Pine Hills. No mesmo local, por volta de 11h00, a vítima foi morta a tiros dentro de um carro.
De acordo com a polícia, os jornalistas estavam dentro ou perto de um carro descaracterizado (não identificado como veículo oficial da emissora de TV). Eles descreviam detalhes do crime em uma transmissão ao vivo para o canal de televisão quando foram atacados por volta das 16h00.
Outros jornalistas que trabalhavam na cobertura ajudaram a prestar os primeiros socorros às vítimas. Logo após o ataque, o Spectrum 13 continuou a cobertura ao vivo após o anúncio da morte do repórter Dylan Lyons.
O xerife da cidade não acredita que os repórteres eram alvos do assassino. John Mina considera a possibilidade de o atirador ter confundido os jornalistas com policiais.
A Charter Communications, dona do canal Spectrum News 13, divulgou uma nota chamando o ataque de “uma terrível tragédia para a comunidade de Orlando”. “Estamos profundamente tristes pela perda de nosso colega e pelas outras vidas sem sentido tiradas hoje”, disse a emissora.
