Ela e centenas de ativistas são contra a expansão de uma mina de carvão
A ativista climática sueca Greta Thunberg foi detida pela polícia durante um protesto contra a exploração de minas de carvão.
A jovem de 20 anos foi levada pelos policiais na vila alemã de Luetzerath, no Estado da Renânia, região Oeste da Alemanha.
A vila corre o risco de ser destruída para dar lugar a uma nova mina de carvão, chamada Garzweiler II.
Imagens do protesto mostraram que, para conter a violência, as autoridades de segurança usaram spray de pimenta.
Apesar de ter sido arrastada para longe da manifestação rindo, Thunberg não foi algemada pelos dois policiais fortemente armados que a prenderam.
Durante os protestos, ela disse: “a Alemanha é uma vergonha agora. Acho um absurdo que isso esteja acontecendo em 2023. As pessoas mais eficazes são claras, a ciência é clara, precisamos manter o carbono no solo.
Ela completou o seu discurso na presença de outros 100 ativistas falando: “quando os governos estão destruindo ativamente o meio ambiente, colocando inúmeras pessoas em risco, as pessoas se posicionam. Estamos juntos em solidariedade.”
Apesar dos protestos, toda a cidade já foi esvaziada, com a demolição de 30 casas, a remoção de 35 conjuntos de árvores e transferência de 300 pessoas para outras cidades.
O jornal alemão Bild relata que, desde que as remoções começaram, cerca de 70 policiais ficaram feridos – com 12 prisões. No protesto, nove manifestantes foram levados ao hospital, mas a polícia confirmou que “ninguém ficou gravemente ferido”. Indigo Drau, porta-voz dos ativistas, disse em entrevista coletiva que a polícia está atuando com muita violência, usando bastões enormes, spray de pimenta, canhões de água, cães e cavalos.