Imagem gerou críticas de muitos usuários de mídia social dizendo ser inapropriado e perturbador
O Dalai Lama se desculpou depois que um vídeo viralizou nas redes sociais, mostrando o líder espiritual do budismo tibetano beijando um garoto na boca e pedindo ao menino para chupar a língua dele. Em comunicado dirigido a seus seguidores, ele pediu perdão para a criança e sua família “pela dor que suas palavras podem ter causado: “Sua Santidade frequentemente provoca as pessoas que conhece de maneira inocente e brincalhona, mesmo em público e diante das câmeras. Ele lamenta o incidente”, disse o comunicado.
A filmagem gerou críticas de muitos usuários de mídia social dizendo ser inapropriado e perturbador. O incidente ocorreu no templo do Dalai Lama, em Dharamshala, na Índia. Ele interagiu com cerca de 120 alunos que concluíram um programa de treinamento de habilidades organizado pela Fundação M3M, o braço filantrópico da empresa imobiliária M3M Group.
Pedo-Dalai Lama kissed an Indian boy at a Buddhist event and even tried to touch his tongue, the boy then resisted. What a disgusting scene 🤮
In the video published on the “official” networks, the scene was obviously cut… as if by magic! pic.twitter.com/e1WyoteuGD
— Ÿyñē Sùn (@NiSiv4) April 8, 2023
A fundação postou fotos do evento nas redes sociais em março – em uma delas, o Dalai Lama é visto abraçando o menino do vídeo viral. No vídeo que circulou online, o menino é visto perguntando se pode abraçar o Dalai Lama. O líder aponta para sua bochecha, dizendo “primeiro aqui” e o menino beija sua bochecha e lhe dá um abraço. Então, enquanto segurava a mão do menino, o Dalai Lama acena para seus lábios e diz “Acho que aqui também” e beija o menino na boca.
O líder espiritual então encosta a testa na do menino, antes de colocar a língua para fora e diz “e chupa a minha língua”. Seguem-se mais abraços, enquanto o Dalai Lama fala com o garoto por mais algum tempo, dizendo-lhe para olhar para “seres humanos bons que criam paz e felicidade.”
O Dalai Lama vive exilado na Índia desde que fugiu do Tibete em 1959, após uma revolta contra o domínio chinês no país.
Leia também: