Médicos temem que o aumento seja devido a hábitos pouco saudáveis, como a vida sedentária
O comprimento médio do pênis aumentou nos últimos 30 anos, revelou um novo estudo da Universidade de Stanford (EUA), mas especialistas alertam que esta pode não ser a expectativa com que muitos homens sonham. Para os médicos o aumento pode estar associado a hábitos pouco saudáveis, como comer fast food, ser sedentário, ou até mesmo a poluição das cidades.
“Qualquer mudança geral no desenvolvimento é preocupante porque nosso sistema reprodutivo é uma das peças mais importantes da biologia humana”, disse o Dr. Michael Eisenberg, autor do estudo. “Se estamos vendo essa rápida mudança, isso significa que algo poderoso está acontecendo com nossos corpos”.
Publicada no World Journal of Men’s Health, a pesquisa analisou dados de 55.000 homens de 1992 a 2021, com foco no comprimento de um pênis ereto. Os pesquisadores descobriram que o tamanho médio havia crescido impressionantes 24% ao longo de quase três décadas.
Pesquisas anteriores ligaram o tamanho menor do pênis à poluição, mas agora os especialistas acreditam que a exposição a toxinas pode fazer com que eles se tornem maiores. “O comprimento do pênis ereto está ficando mais longo, de uma média de 4,8 polegadas a 6 polegadas (de 12cm a 15cm) nos últimos 30 anos”, disse Eisenberg.
Embora mais estudos sejam necessários para confirmar os resultados e, se confirmados, determinar a causa das mudanças, as conclusões desta pesquisa são importante, garantem os especialistas.
Eisenberg esperava ver um declínio no comprimento – mas, em vez disso, encontrou o oposto. “Dadas as tendências que vimos em outras medidas da saúde reprodutiva dos homens, pensamos que poderia haver um declínio no comprimento do pênis devido às mesmas exposições ambientais. O tamanho do órgão reprodutor pode influenciar a fertilidade,” disse ele.
A exposição química de pesticidas ou produtos de higiene, continuou ele, pode ser um dos vários fatores que causam o rápido crescimento. Tais produtos químicos podem perturbar o sistema endócrino, que regula os hormônios.
Em 2018, um estudo liderado pelo Dr. Austen Slade, da Universidade do Colorado, afirmou que homens bem dotados eram menos propensos a enfrentar problemas de infertilidade.