Jogo foi mais difícil do que se previa, mas seleção reagiu na prorrogação, fez gol e, quando parecia tudo resolvido, levou empate croata
A seleção brasileira teve jogo mais difícil do que se previa contra Croácia nesta sexta-feira, com boas chances apenas no segundo tempo, todas defendidas pelo goleiro Livakovic. Na prorrogação, conseguiu um lindo gol, com Neymar, mas cedeu o empate ao bobear num contra-ataque croata.
O jogo começou com certo controle dos croatas nos primeiros dez minutos, mas sem jogadas agudas. Os brasileiros não conseguiam passar do meio campo, com muitos erros de passe na ligação com o ataque.
Mas, a partir daí, o Brasil passou a ter mais posse e a chegar ao ataque. Vini Júnior teve duas chances, mas não conseguiu concluir bem.
Neymar derrubado: lances isolados de brilho do principal jogado brasileiro (Foto: Fifa-Twitter)
Já se via, nesses 15 primeiros minutos, que a partida não seria fácil, tanto pelo jogo consistente da Croácia como pela falta de concentração dos brasileiros, principalmente na defesa e volantes.
Aos 20 minutos, brasileiros tiveram duas chances de finalização, com Vini e Neymar, mas as conclusões foram fracas.
Até os 30 minutos, nenhum dos times havia conseguido chances claras de gol. E a Croácia surpreendia pela boa troca de passes e chegada rápida ao ataque. E, ao perder a bola, pressionavam no campo de ataque a saída brasileira, forçando os erros de passes na defesa e meio.
A partida seguiu truncada até o final do primeiro tempo, com os croatas com mais controle da partida, saindo mais rápido e com passes precisos na ligação com o ataque. O Brasil errava muito os passes do meio defensivo para o ataque, o que devolvia sempre a bola para a Croácia.
O Brasil voltou mais aceso para o segundo tempo e logo aos 2 minutos teve duas boas chances. Na primeira, cruzamento da direita, raspa no zagueiro e o goleiro croata tirou em cima da linha com o pé. Em seguida, bola alçada na área e a bola bateu no braço do defensor, com posterior conclusão de Vini Júnior em cima do goleiro. O VAR foi acionado, mas o pênalti não foi marcado.
Aos 9 minutos, Richarlyson fez o giro, enfiou para Neymar que na esquerda bateu forte na saída do goleiro, que tirou novamente com o pé.
Apesar da reação brasileira, a Croácia continuava bem postada e controlando bem o jogo. Tite pôs Antony no lugar de Raphinha e, aos 16 minutos, Rodrigo no lugar de Vini Júnior.
Até os 35 minutos do segundo tempo, o goleiro Livakovic havia feito cinco defesas salvadoras, 3 delas com as pernas. Ao contrário, Alisson, no gol do Brasil, não havia feito nenhuma defesa.
Conforme o tempo passava, a equipe brasileira demonstrava nervosismo, principalmente na defesa, onde os erros se repetiam e oferecia as melhores oportunidades para os croatas, que não conseguiam concluir.
As duas seleções demonstravam cansaço no início dos 30 minutos de prorrogação. O Brasil foi à frente, teve possibilidades, como em escanteio, cabeceado por Pedro para longe do gol. Diferentemente do primeiro tempo, a Croácia tinha dificuldade para sair para o ataque.
Apesar da melhor postura brasileira, no final do primeiro tempo da prorrogação a Croácia teve grande chance em contra-ataque pela esquerda, cruzado para trás, mal concluído por Modric.
Até que Neymar resolveu. Aos 14 minutos, ele voltou para buscar a bola, tabelou primeiro com Rodrigo, depois com Paquetá, recebeu, limpou o goleiro e tocou de direita para o gol vazio.
O Brasil ainda teve uma chance no final, com Casemiro, da esquerda, mas o goleiro defendeu. Fim de jogo e decisão por pênaltis.
Abatidos, os jogadores brasileiros demonstravam falta de confiança nas cobranças. E logo na primeira cobrança, Rodrygo cobrou mal e o Brasil saiu atrás. A Croácia acertou todos os 4 pênaltis cobrados. E tudo terminou para o Brasil no Catar quando Marquinhos fez a cobrança no poste esquerdo. Comemoração croata e Brasil fora.
CROÁCIA
