TECNOLOGIA
Foto de CHUTTERSNAP na Unsplash

A corrida para produzir a bateria mais eficiente e de baixo custo

Companhias americanas buscam fórmula com novos componentes, incluindo o alumínio

Por: Carlos Taquari
Da redação | 10 de abril de 2023 - 20:06
Foto de CHUTTERSNAP na Unsplash

Elas são chamadas de “baterias de lítio”. Mas, na verdade, além desse mineral, também contém cobalto, cobre, grafite e níquel.

Trata-se de um mercado extremamente complexo. A China ameaça reter toda a produção de grafite para suas próprias fábricas de baterias. As estimativas indicam que, antes de 2030, a demanda por lítio vai superar, em larga escala, a capacidade das reservas e da produção.

Fatores como esses tornam extremamente difícil a busca pela bateria ideal, que teria de reunir as seguintes condições: baixo custo, segurança, longa duração e, de preferência, sem depender em grande escala dos países em situação de conflito, que explorem trabalhadores ou onde haja danos ao meio ambiente.

Nos Estados Unidos, as empresas empenhadas na busca da “bateria ideal” contam com subsídios governamentais para as pesquisas e produção. Mas a legislação vigente prevê que, a partir de 2029, apenas as baterias produzidas com 80% de componentes minerais extraídos nos Estados Unidos, vão continuar se beneficiando de subsídios.

Diante desse desafio, as empresas estão testando outras fórmulas. Uma delas, já em produção, reduz a proporção de cobalto. Em troca, utiliza mais níquel, manganês e inclui alumínio. Outras companhias apostam numa composição chamada de “estado sólido”, que exclui os líquidos inflamáveis.

A unidade da Panasonic em Nevada anunciou que, a partir de 2025, passará a produzir baterias com níquel reciclado. Como afirmam especialistas do setor, se o cobalto ou o níquel são componentes problemáticos, é preciso encontrar uma maneira de substituí-los.

Esse artigo foi extraído de um estudo publicado pela revista digital e360, da Universidade de Yale. 

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