A limitação faz parte de um pacote de Biden para conter evasão de indústrias e acelerar crescimento interno
As empresas de tecnologia dos Estados Unidos, que recebem financiamento federal, serão impedidas de construir novas fábricas de “tecnologia avançada” na China pelos próximos 10 anos. As diretrizes foram divulgadas pela secretária norte-americana de Comércio, Gina Raimondo, como parte de um plano de 50 bilhões de dólares (cerca de 262 bilhões de reais), destinado ao desenvolvimento da indústria local.
Atualmente, a China enfrenta dificuldades para atender a gigantesca demanda de suas indústrias por microprocessadores. E isso tornou o país alvo de investimentos por empresas estrangeiras de alta tecnologia. Em agosto, o presidente dos Estados Unidos , Joe Biden, assinou uma lei de 280 bilhões de dólares para a fabricação de alta tecnologia e pesquisa científica dentro do território americano. A medida, que inclui incentivos fiscais para empresas de chips de computador, é uma estratégia do governo de se manter na disputa contra a China no comércio de tecnologia.
Em contrapartida à medida anunciada, a embaixada da China em Washington definiu o projeto como um retorno à “mentalidade dos tempos da Guerra Fria”, fazendo referência à disputa pela hegemonia mundial política e de tecnologia entre Estados Unidos e Rússia.