Aqueles que se envolvem em sexo casual admitiram que têm menor grau de satisfação
Pessoas que são muito religiosas e costumam frequentar a igreja tendem a ter uma vida sexual mais satisfatória do que os não crentes e, principalmente, os que se envolvem em sexo casual. Pelo menos é o que dizem pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, responsáveis por um estudo denominado “British National Survey of Sexual Attitudes and Lifestyles”, que está em sua terceira edição. De acordo com o estudo, homens e mulheres que costumam se envolver em sexo casual ou sexo sem amor, relataram aos pesquisadores que têm menor grau de satisfação.
Para o grupo de pesquisadores, os resultados da pesquisa confirmam a tese de que “a qualidade está acima da quantidade”. Embora o estudo mostre que as pessoas religiosas têm menor frequência nas relações sexuais do que outras, ainda sim estão mais satisfeitas do que aquelas que se envolvem em encontros casuais.
“A relação entre frequência sexual e satisfação sexual não é simples nem direta. Em todos os tipos de relacionamento, muito pouco ou muito sexo está associado a menor satisfação sexual, sugerindo que existe um ótimo em termos de frequência relacionada a níveis mais altos de satisfação”, diz o Dr. Nitzan Peri-Rotem professor da Universidade de Exeter e autor da pesquisa.
Para o Doutor Vegard Skirbekk, do Instituto Norueguês de Saúde Pública e da Universidade de Columbia, a pesquisa revela que o sexo feito com quem se ama é muito mais prazeroso do que feito apenas por prazer. “Como os religiosos são mais propensos para atividade sexual baseada no amor, isso pode levar a menores expectativas de atividade sexual fora de uma união formal, bem como maior satisfação com a vida sexual em geral”.
De acordo com o estudo, pessoas com níveis altos de escolaridade fazem sexo com menos frequência do que os demais. Eles também relataram mais insatisfações sexuais do que pessoas com grau de escolaridade menor. Para os autores do estudo indivíduos mais educados, normalmente, tendem a ter cargos maiores nas empresas, rotinas atarefadas, viagens e até mais estresse emocional que outros. Isso influência diretamente o desempenho e a frequência sexual de uma pessoa.