Seguindo a onda do Twitter Blue, implantado pelo empresário Elon Musk, agora o Instagram e o Facebook vão fornecer a verificação de marca azul para os seus usuários. Por enquanto, o novo serviço estará disponível somente na Austrália, Nova Zelândia e vai custar 11,99 dólares (61,97 reais) por mês na web ou 14,99 dólares para usuários do iPhone (77,47 reais).  Em outros países, a novidade será implantada “em breve”, segundo Zuckerberg.

A Meta diz que o crachá azul vai trazer maior visibilidade para as postagens, proteção contra falsificadores e acesso mais fácil ao atendimento ao cliente. O serviço de assinatura paga da empresa de Mark Zuckerberg ainda não está disponível para empresas, mas qualquer pessoa física pode pagar pela verificação.

As redes sociais garantem que a mudança não vai afetar as contas verificadas anteriormente, mas revelou que pode haver um aumento na visibilidade de alguns usuários menores que se tornarem verificados graças ao recurso pago.

Para não repetir os problemas de fraude que o Twitter teve no final do ano passado, os nomes do usuário do Instagram e Facebook terão que corresponder a um documento de identificação fornecido pelo governo para receber a verificação e os internautas terão que exibir uma foto do seu rosto.

Esse novo serviço pago, anunciado após a demissão em massa de 11 mil trabalhadores, é uma uma resposta ao excesso de investimento feito pela empresa  durante a pandemia de Covid-19. “Eu entendi errado e assumo a responsabilidade por isso”, disse Zuckerberg. Ele lembra que outras empresas também apostaram em crescimento nos últimos meses e se deram conta do erro.

Embora Elon Musk tenha sido bastante criticado ao anunciar a cobrança pelo selo de verificação no Twitter, outras empresas do setor também seguiram o mesmo caminho. Além do Instagram e Facebook, que acabam de anunciar a medida, o Reddit, YouTube e Discord também usam modelos baseados em assinatura.