Relação de participantes do programa "nômade digital", com autorização de residência, ultrapassa 40 países
A lista de países que vem adotando o visto chamado “nômade digital”, com autorização de residência temporária, que permite ao visitante o direito de permanecer em um país e trabalhar remotamente para um empregador de outro, não para de aumentar. Esses vistos normalmente têm duração de 12 meses e podem ser prorrogados por um ou mais anos. O “nômade digital” como é conhecido vem crescendo ano após ano. Em 2021, a lista contava com 21 nações. Neste ano o número saltou para 45, sendo 16 deles europeus.
As exigências para conseguir o visto do home office podem variar de um lugar para outro, alguns mais burocráticos, outros mais caros e alguns bem mais simples, com zero de imposto. As regras são: apresentar um contrato de trabalho da empresa ou até mesmo um documento jurídico comprovando o vínculo empregatício. Outra necessidade é a comprovação de renda, esse item varia conforme o país, alguns exigem valores altos, livres de impostos, outros exigem uma quantia anual. A última obrigatoriedade incluiu a residência fiscal, o trabalhador tem de comprovar que recolhe impostos (incluindo a previdência) no seu país de origem.
Europa
A Espanha participa do programa visto para “nômade digital”. De acordo com a lei, os trabalhadores remotos podem obter um visto de trabalho por 12 meses. Isso pode ser prorrogado por mais 2 anos. A pessoa precisa comprovar uma renda mensal superior a R$ 11 mil reais.
Na Alemanha, apesar da burocracia que pode durar até 4 meses para emissão do visto, ainda sim é um dos destinos mais buscados no programa. A Alemanha oferece o visto por até 3 anos. O país exige a apresentação de comprovante de endereço e um custo de 100 euros para a retirada do documento.
Já a Grécia mundialmente conhecida por suas ilhas, cultura e gastronomia, também oferece esse tipo de visto. O trabalhador pode ficar até 3 anos no programa. Os gregos cobram uma comprovação de renda de 3.500€ por mês mais 20% para cônjuge e 15% para cada filho. O valor do visto saí por menos de 400 reais.
Ainda na Europa, outros países que oferecem essa oportunidade de trabalho: Estônia, Portugal, Noruega, Croácia, Islândia, Geórgia, República Tcheca, Malta e Romênia.
As 16 ilhas isentas de impostos das Bahamas lançaram o programa “nômade digital”. Com fácil acesso a Miami, o local exige : carta do seu empregador atual e rendimentos, além de um custo de mil dólares por visto e 500 dólares por acompanhante. O visto emitido vale por 1 ano podendo ser prorrogador por dois.
Bermudas também entrou no programa o custo da inscrição é barato e não há exigência de comprovação de um determinado salário. No entanto, este é um dos países mais caros do mundo quando se trata do custo de vida. O visto é válido por 6 meses podendo prorrogar por mais seis.
Fora da zona de furacões no Caribe, Curaçao oferece algo diferente. Desfrutar da cidade colonial holandesa de Willemstad, bem como das belas praias oferecidas. O programa permite uma estadia de no máximo um ano. Não há exigência de comprovação de salário. O visto custa em média R$ 1.500 reais.
Outros paraísos que oferecem o visto são as Ilhas Seychelles, no Oceano Índico, e Bali, na Indonésia.
Outros países da América Central e do Sul também entraram no programa. Muitas nações sofreram uma forte queda na oferta de mão de obra e, em muitos casos, faltam técnicos nas empresas, especialmente na área de tecnologia. Esses trabalhadores além de raros, normalmente são bem remunerados ajudando os governos locais no pagamento de impostos. Por esses indicadores a tendência em 2023 é de aumentar a lista de países com o visto de “nômade digital”.
Para saber mais do assunto acesse o portal Nomad Girl: https://nomadgirl.co/countries-with-digital-nomad-visas/