Fortuna do dono do Facebook, ou Meta, caiu para "apenas" US$55.9 bilhões
Há menos de dois anos, Mark Zuckerberg figurava perto do topo da lista, entre os mais ricos do mundo, com uma fortuna avaliada em US$106 bilhões. Na época, ele desfrutava da companhia, pelo menos na lista, de Jeff Bezos, da Amazon ( US$ 146 bilhões) até há pouco tempo o homem mais rico do mundo, e de Bill Gates, da Microsoft ( US$104 bilhões). De lá para cá, o primeiro lugar ficou para Elon Musk, da Tesla (US$ 273 bilhões) e o segundo para o indiano Gautan Adani (US$152 bilhões).
A fortuna de Zuckerberg começou a despencar com a queda do valor das ações nas bolsas, que se seguiu ao anúncio de que o número de usuários no Facebook parou de crescer. Ao mesmo tempo, a opção do Instagram pelo Reels – em resposta aos vídeos curtos do concorrente TikTok – acabou gerando perda de receita, uma vez que o valor dos anúncios nesse formato é menor. Coincidência ou não, a queda ocorreu após a mudança no nome da empresa de Facebook Inc. para Meta, para lembrar o universo virtual do Metaverso.
Com a recente queda na atividade econômica nos Estados Unidos, que ameaça levar o país à recessão, todos os grandes bilionários sofreram perdas em suas fortunas, com a desvalorização das ações.
Depois de Zuckerberg, as maiores perdas, entre outros, foram para: Jeff Bezos, que perdeu US$46 bilhões; Steve Ballmer – ex- executivo e um dos maiores acionistas da Microsoft – perda de US$33 bilhões; Bill Gates, perda de US$ 27 bilhões; Scott Mackenzie, ex-mulher de Gates, perda de US$ 26 bilhões.
Uma vez que o cálculo das fortunas é feito de acordo com o valor das ações, a lista dos mais ricos do mundo sofre constantes alterações. E isto significa que, aqueles que estão no topo hoje, podem cair amanhã.
Zuckerberg, por exemplo, que chegou a ficar entre os primeiros nesse ranking, hoje ocupa a décima-quarta colocação, entre os vinte que possuem fortunas na casa das dezenas de bilhões de dólares.