Estudo da Universidade de Granada avaliou as causas-morte de mais de 35 mil pessoas em toda a Espanha
Há quem diga que dinheiro não compra felicidade, mas a ciência indica que os mais ricos vivem em média 4 anos a mais do que as pessoas mais pobres. Pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, estudaram o tema e encontraram uma resposta que confirma o senso comum: a riqueza pode promover uma vida mais longa para os abastados; e a pobreza rouba anos de vida dos menos favorecidos.
O estudo foi organizado por cientistas de diversos grupos da área de epidemiologia e saúde pública, que desenvolveram as primeiras “tabelas de vida” na Espanha, baseadas em níveis socioeconômicos.
Os cientistas analisaram a relação entre níveis socioeconômicos e expectativa de vida e descobriram que mulheres e homens que vivem nas áreas mais pobres da Espanha tendem a viver entre 3,2 e 3,8 anos a menos, respectivamente, do que as pessoas mais endinheiradas que vivem em áreas nobres.
Os autores do estudo avaliaram as causas de mortes de 35.960 pessoas em diversas grupos censitários na Espanha entre 2011 e 2013.