COMPORTAMENTO

Beber em público ou paqueras podem dar cadeia no Catar

Flertar com as mulheres locais? Nem pensar. Basta um morador dar uma queixa...

Da redação | 14 de novembro de 2022 - 13:49

Os torcedores que forem para o Catar na Copa do Mundo terão que se adaptar às rígidas leis do país, que incluem penas de prisão e multas até para quem for flagrado bebendo uma cerveja em público. Para determinados “crimes”, como flertar com as mulheres do país, a legislação prevê até chibatatas, mas há dúvidas se as autoridades do país da Copa iriam tão longe com turistas estrangeiros. Tirar fotos em locais proibidos, como templos religiosos, também podem resultar em prisão.

Bebidas alcoólicas só serão permitidas em locais fechados, reservados aos torcedores. Quem andar sem camisa pelas ruas, outro hábito comum entre torcedores da Europa e América Latina, também terá problemas com as autoridades locais.

Quando uma queixa é feita à polícia por um morador local (catari), afirmando ter sido ‘ofendido’ por um visitante, a polícia é obrigada a agir e tende a acreditar mais na versão do denunciante, mesmo que seja completamente injusto.
Homossexualismo dá prisão de 7 anos

No Catar, o rígido Código Penal islâmico proíbe a relação entre pessoas do mesmo sexo, com pena de até sete anos de prisão. Também é crime qualquer tipo de contato sexual entre casais não casados.

O jornal britânico The Sun alerta que até mesmo vítimas de estupro podem ser processadas pelo que o Estado considera “fazer sexo” fora do casamento. O jornal destaca que não é incomum vítimas de estupro serem processadas depois que os suspeitos denunciados alegam que o sexo foi consensual, o que sujeita a denunciante a sentenças que variam de sete anos de prisão a açoitamento com chicote ou vara.

A menos de uma semana do início da Copa, no dia 20, circulam informações de que a polícia do Catar estaria sendo orientada a não ser muito rigorosa com os torcedores de futebol flagrados consumindo bebidas alcoólicas ou membros da comunidade LGBTQIAP+ que demonstrarem afeto em público. As mulheres estrangeiras que denunciarem agressão sexual ou estupro durante a Copa também não serão processadas por adultério ou sexo extraconjugal.

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