Sexo faz bem e tem que ser praticado com moderação semanalmente independentemente da idade, aponta estudo. Cientistas ressaltam que o grau de problemas causados pela ausência de sexo depende de cada paciente, porém os sintomas da abstinência sexual são, quase sempre, similares.

Os problemas relacionados com a ausência de sexo são de ordem psicológica e física. Psicologicamente os sintomas começam a partir da ansiedade, angústia, insônia em muitos casos, podem evoluir para depressão. Já fisicamente são: maior risco de ataques cardíacos, derrames cerebrais e outras afecções cardiovasculares.

De acordo com o estudo do Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, a frequência sexual muda conforme a faixa etária, e depende de alguns outros fatores, como: estilo de vida, saúde e libido.

Falta de sexo pode ocasionar em problemas de saúde. Foto: Pexels

Jovens de até 29 anos, tem em média 112 relações anuais, o que resulta em três vezes na semana. Já para adultos de 30 até 39 anos os números caem para 86 relações sexuais no ano, uma média de uma vez e meia semanalmente. Para pessoas com até 50 anos, os números são mais modestos, praticando uma vez na semana.

Para os autores da pesquisa as relações sexuais são parte de uma vida saudável. O sexo libera hormônios e substâncias que oxigenam os tecidos e a pele. Oxitocina, dopamina e endorfina são alguns hormônios liberados na hora do prazer por ambos os parceiros. São eles os responsáveis pela maior ou menor frequência.

Não se cobre

O estudo enfatiza que a relação sexual é muito pessoal. Muitos indivíduos podem viver sem, contanto que tenham outras fontes de  prazer e liberação de libido. As pessoas que não querem praticar sexo e não sofrem pela sua ausência não terão problema  com isso. Os malefícios da ausência aparecem quando a pessoa quer ter relações sexuais, mas por uma série de motivos não consegue, permanecendo longos períodos em abstinência.