Massa mal assumiu e já sentiu o distanciamento de alas kirchneristas
Nem bem chegou e apresentou genericamente seus planos para tentar salvar a economia argentina, e o novo ministro Sergio Massa já está sendo bombardeado por setores ligados aos movimentos populares do país e próximos à vice-presidente Cristina Kirchner.
A ex-presidente não compareceu à posse de Massa, feita em grande estilo, na Casa Rosada, com auditório lotado de empresários, gente da política e até artistas, expondo seu distanciamento com o presidente Alberto Fernández.
Ao mesmo tempo, um dos principais dirigentes sociais do país, Juan Grabois, muito próximo de Kirchner, anunciou que pretende afastar-se da coalizão oficialista de apoio a Fernández, alegando que o novo ministro “não tem nenhum plano para os mais pobres do país”.
Massa fala em defender “cada dólar”
No primeiro discurso, Massa falou em “defender cada dólar” que esteja na Argentina, disse que vai reforçar as reservas do país com US$ 7 bilhões, indicou a elevação de algumas tarifas de serviços básicos, sistema de correção mais frequente a aposentados, conter importações e motivar exportações. Hoje, (04/08), depois das indicações feitas pelo novo ministro, o dólar blue (equivalente ao câmbio negro, mas negociado livremente pelas ruas de Buenos Aires), havia caído cerca de 7%, para cerca
Esse afastamento de Cristina Kirchner de Fernández pode ser indício de que mobililizações dos chamados movimentos “piqueteros” voltem com força a pressionar o governo, já que o anteparo da vice-presidente, muito próxima desses grupos, está deixando de existir.